sábado, 5 de novembro de 2011

DEU NA IMPRENSA

Poeta Arievaldo Viana ladeado por dois continuadores da cultura regional dos pampas

NOSSO CONTATO: acordacordel@hotmail.com

Fonte: Jornal CORREIO DO POVO, de Porto Alegre-RS

Culturas gaúcha e nordestina se aproximam na Feira do Livro

Projeto da Corag distribui folhetos com histórias de Simões Lopes Neto narradas em cordel
Separadas pela geografia, mas muito próximas em seus valores, as culturas gaúcha e nordestina ficam ainda mais íntimas a partir da 57ª Feira do Livro de Porto Alegre. Nesta sexta-feira, dia temático de cultura popular, o escritor Arievaldo Vianna e o desenhista Jô Oliveira participam pelo segundo ano consecutivo do projeto “Simões Lopes Neto Em Cordel”, e desta vez trazem os dois primeiros livretos do “Casos de Romualdo”: “Quinta de São Romualdo” e “Romualdo Entre os Bugios”, adaptações em cordel da obra do autor gaúcho em formato do tradicional livreto de cordel, e “O Estatuto da Criança e do Adolescente em Cordel”.

Promovido pela Companhia Rio Grandense de Artes Gráficas (Corag), o projeto prevê a distribuição de 20 mil exemplares de cada folheto durante a Feira. Além disso, eles lançaram o livro “História do Navegador João de Calais e sua Amada Constança”, um texto de cordel ilustrado a modo Grapich Novel, editado pela FTD, e depois participaram de um bate-papo sobre Cultura Popular e Cordel, que teve início às 15h30min no mesmo local.

Nomes expressivos do cenário político e cultural do Rio Grande do Sul prestigiaram o lançamento de CASOS DE ROMUALDO EM CORDEL

Nos versos do primeiro, Simões Lopes Neto entrega “Os Casos de Romualdo” a Arievaldo e pede que o transforme em cordel, pedido mais que aceito. “Temos uma identificação cultural muito grande com o Rio Grande do Sul. No Ceará, e em Pernambuco, vamos resgatando os valores de culturas como o forró pé de serra, maracatu, frevo, e um zelo muito parecido tem o gaúcho pelas suas tradições. Na década de 1970, lembro de meu pai ouvindo Teixerinha”, recordou o autor. “Teixerinha fazia algo muito próximo do cordel e da cantoria nordestina. Tem um disco só de desafios com Mary Terezinha, usando violão e sanfona, e nas composições utiliza a setilha e a redondilha maior. São sete versos de sete sílabas. E usava também a sextilha, principal forma poética do cordel,  que são seis versos de sete sílabas", explica o autor.

A história de unir a literatura e o cordel vem de tempos. O próprio Arievaldo leu quando pequeno “Iracema”, de José de Alencar, em versos. “Só depois de me encantar com a história, em cordel, fui buscar o livro em prosa”, revelou. Agora, ele segue fazendo o tipo de literatura que lhe colocou na alma o gosto pela leitura e viagens infinitas.

E não é coisa de cultura popular, mais entendível, diga-se assim, na opinião de Arievaldo. Ele citou Ariano Suassuna, e proferiu: “Não existe cultura popular ou erudita. O que existe é cultura”. Jô Oliveira olha diferente. Identifica a cultura popular como aquela espiritualmente ligada ao povo, coisas, falas, tradições, vestuários, músicas, histórias e festas. Tudo aquilo que remeta a uma raiz e dê estradas para o novo. Como o carnaval, a festa de São João, ou a fé. A forte fé também de João de Calais.

Visitação a uma escola pública do município de Barra do Ribeiro


Alunos da escola João Evangelista Pinos,de Barra do Ribeiro encenaram
"A peleja de Chapeuzinho Vermelho com o Lobo Mau", livro da dupla
Jô Oliveira/Arievaldo Viana, lançado recentemente pela
Editora Globo.

ESC MUN ENS FUND JOAO EVANGELISTA PINOS

RUA NATAL, S/N - PASSO GRANDE
Barra do Ribeiro, RS - 96790-000

* * *

Oficina do projeto ACORDA CORDEL realizada na manhã do dia 03/11

Jô Oliveira foi muito feliz ao falar das fronteiras culturais
existentes em o Rio Grande do Sul e o Nordeste

AGRADECENDO - Gostaria de registrar meu sincero agradecimento - em meu nome e em nome do ilustrador Jô Oliveira a Maria Helena e Homero Paim (Editora Corag), Sônia Zanchetto, Rafael Cardoso, Jussara, Luciana Leão, ao pessoal da escola de Barra do Ribeiro, aos professores que participaram da oficina do projeto ACORDA CORDEL NA SALA DE AULA, aos amigos cartunistas Santiago e Edgar Vasques... enfim... agradecemos a todo o povo gaúcho pela maravilhosa acolhida nesta 57ª Feira do Livro de Porto Alegre, uma das melhores do gênero, a céu aberto, com visão para a maravilhosa arquitetura do centro de Porto Alegre, com seus ipês roxos e amarelos ornamentando suas praças.


Serviço pesado, poeta...

Fotos: Bruno Alencastro // Site oficial da Feira: http://www.feiradolivro-poa.com.br

No dia 04/11, à noite, Arievaldo Viana fez um recital declamando poemas de sua autoria e de autores consagrados como Luiz Campos, José Pacheco, Cego Aderaldo, Louro Branco e Alberto Porfírio, no espaço cultural "Tenda de Pasárgada".

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

LANÇAMENTO EM PORTO ALEGRE

Jô Oliveira, Arievaldo Viana, a Patrona da Feira Jane Tutikian, presidente da CORAG, Homero Paim e Secretário Estadual da Cultura do RS, Luiz Antonio de Assis Brasil



Dia 03 de novembro, aconteceu o tão esperado lançamento dos CASOS DE ROMUALDO EM CORDEL durante o coquetel da Editora CORAG. Em toda a minha carreira como escritor eu nunca havia me sentido tão prestigiado... Estavam presentes  o Governador Tarso Genro e a Primeira-Dama do Estado Sandra Genro; o presidente da CORAG, Homero Paim; Luiz Antonio de Assis Brasil, Secretário Estadual da Cultura (e mais tres secretários de Estado), o conselheiro do Instituto João Simões Lopes Neto, Sr. Fausto, a Patrona da 57ª Feira do Livro de Porto Alegre, Jane Tutikian e outras autoridades. 

Meu parceiro Jô Oliveira, emocionado com a calorosa acolhida, disse que o Nordeste faz fronteira (emocional e cultural) com o Rio Grande do Sul, apesar da distância geográfica e citou, com muita razão, o apego dos gaúchos pelas suas tradições culturais, caso que também se verifica em Pernambuco, seu estado natal e em todo o Nordeste.

Além dos livretos "Quinta de São Romualdo" e "Romualdo entre os bugios" foram lançados também o Estatuto do Idoso e o Estatuto da Criança e do Adolescente em cordel.
Jane Tutikian, patrona da feira, nos brindou com esse texto maravilhoso:


"E, então, o cordel se faz integração nacional! A aventura do poeta em busca de melhor sorte fez com que ganhasse o oco do mundo, e passou pelos estados do Nordeste, pelo Sudeste, e pelo Sul, até chegar ao Rio Grande, que, de repente, virou seu norte.
É que, aqui, através de um guri, o mestre Simões Lopes Neto lhe oferece os Casos de Romualdo, autografado e tudo, e pede, por um bilhete, que os transforme em cordel. E o menestrel Arievaldo - "bom poeta e escritor / um dote que recebi / das mãos do meu Criador" cumpre o desafio com "Romualdo entre os bugios" e "Quinta de São Romualdo".
A história dentro da história salta aos nossos olhos de leitor desacostumado e se faz ponte e puro encantamento. Nos oferece a mão dos irmãos nordestinos e, juntos, caminhamos pelo poema: dessas magias instantaneas que só a literatura nos pode proporcionar."


Diversas autoridades prestigiaram o Coquetel de Lançamento dos Casos de Romualdo
Eis algumas fotos do lançamento e de outros momentos que vivenciamos na Feira de Porto Alegre. 



QUINTA DE SÃO ROMUALDO
(Casos de Romualdo em Cordel)
Arievaldo Viana / Ilustrações: Jô Oliveira
 (TRECHOS)


“Compre chácara quem quiser;
Eu, por mim, não quero mais...
Quando eu me lembro de uma
Que comprei, tempos atrás,
Acho que ela chegou-me
Por arte do Satanás!

Eu que andava cansado
De viagens e caçadas
Desejando repousar
Meti-me em trapalhadas
Quando comprei essa quinta
Que só me causou ciladas.

Foi barata, uma pechincha,
E tinha muito arvoredo,
Eu fui logo tomar posse
No outro dia bem cedo
Querendo plantar abóboras
Meti-me num grande enredo.

As sementes das abóboras
Seriam utilizadas
Pra combater solitárias
Que são mui apropriadas;
Com a massa, certamente,
Eu faria “goiabadas”.

Já calculava o meu lucro
Porque nunca fui beócio
Entrei de pé e cabeça
E nem precisei de sócio,
Plantar abóbora e vender
Eis aqui um bom negócio.

Quinze sacos de sementes
No outro dia eu comprei
Revirei as minhas terras
Num instante eu semeei
E pela bela lavoura
Paciente eu esperei.

Um mês depois, que desgraça
Veja só como é que pode;
O vendedor das sementes
Quis me levar a pagode
Porque no roçado inteiro
Só tinha... barba-de-bode!

Com o vendedor eu briguei
E o mesmo se desculpou
Disse que a encomenda
Um empregado trocou
A abóbora foi pra outro
Que o capim encomendou.

O outro gostou da troca
Pois não reclamou de nada
Fez por lá a sua horta
Com a semente trocada,
Uma segunda remessa
Já estava encomendada.

Fiquei mesmo muito bravo
Não gostei da explicação
Pra acabar barba-de-bode
Só tinha uma solução:
Soltar preás no roçado
Pra acabar com a plantação.

Comecei comprar preás
Era a torto e a direito
De toda parte chegavam
E eu estava satisfeito
Porque aonde eu soltava
Os bichos comiam um eito!

Duas semanas depois
A coisa logo mudou
O capim barba-de-bode
Com pouco tempo acabou
E o lote de preás
Outra lavoura atacou.

Comeram a roça de milho
E o plantio de feijão
Treparam até nas fruteiras
Foi uma devastação;
Para acabar com preás
O gato é o campeão!

Gatos de todas as cores
E raças logo eu comprei
Mais de trezentos bichanos
Em pouco tempo eu juntei
E na roça dos preás
No mesmo dia eu soltei.

Tinha bichano mourisco
Gato Angorá e siamês
Pé-duro velho e guloso
Eu contei setenta e três
Levei o bando pra roça
Soltei todos de uma vez.

Tinha filhotes pequenos
Gato grande e gato médio
Deram conta do recado
Foi mesmo um santo remédio;
Quando os preás acabaram
Quase que morrem de tédio.


(...)


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A MÉTRICA DO CORDEL



Vários poetas considerados eruditos usaram a mesma métrica do cordel, a redondilha maior ou verso de sete sílabas. É o caso de Gonçalves Dias, autor que leio e admiro desde a infância:

Gonçalves Dias

Antonio Gonçalves Dias - poeta, professor, crítico de história, etnólogo (Caxias, Maranhão, 10 de agosto de 1823 – morte a bordo (naufrágio do navio Ville de Boulogne, nos baixios de Atins), perto da vila de Guimarães, Maranhão, 3 de novembro de 1864)
O poeta Antônio Gonçalves Dias, que se orgulhava de ter no sangue as três raças formadoras do povo brasileiro (branca, indígena e negra), nasceu no Maranhão em 10 de agosto de 1823. Em 1840 foi para Portugal cursar Direito na Faculdade de Coimbra. Ali, entrou em contato com os principais escritores da primeira fase do Romantismo português.Em 1843, inspirado na saudade da pátria, escreveu "Canção do Exílio". No ano seguinte graduou-se bacharel em Direito. De volta ao Brasil, iniciou uma fase de intensa produção literária. Em 1849, junto com Araújo Porto Alegre e Joaquim Manuel de Macedo, fundou a revista "Guanabara".
Em 1862 retornou à Europa para cuidar da saúde. No ano seguinte, durante a viagem de volta ao Brasil, o navio Ville de Boulogne naufragou na costa brasileira. Salvaram-se todos, exceto o poeta que, por estar na cama em estado agonizante, foi esquecido em seu leito.
Se por um lado deve-se a Gonçalves de Magalhães a introdução do Romantismo no Brasil, por outro, deve-se a Gonçalves Dias a sua consolidação. Isso porque o poeta trabalhou com maestria todas as características iniciais da primeira fase do Romantismo brasileiro. De sua obra, geralmente dividida em lírica, medieval e nacionalista, destacam-se "I-juca Pirama", "Os Tibiramas" e "Canção do Tamoio."
Fonte: (mundocultural)

Canção do Exílio
  

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.


Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas tem mais flores,
Nossos bosques tem mais vida,
Nossa vida mais amores.


Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.


Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;



Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;


Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
* * *
Fonte: Blog ARTE E CULTURA

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CORDEL NOS PAMPAS




No decorrer desta semana, no período de 02 a 05 de novembro eu e Jô Oliveira estaremos novamente na Feira do Livro de Porto Alegre lançando quatro obras pela Editora CORAG. Duas delas são adaptações de textos do livro "CASOS DE ROMUALDO", do escritor e folclorista gaúcho Simões Lopes Neto. Os outros são adaptações do Estatuto do Idoso e do Estatuto da Criança e do Adolescente para o cordel. Além dos lançamentos, faremos palestras, oficinas e visitações escolares. Todas as obras lançadas pela CORAG terão tiragem superior a 20 mil exemplares e serão distribuídas em escolas públicas do Rio Grande do Sul, contribuindo sobremodo para difusão e consolidação da Literatura de Cordel na Região Sul do país.


O informativo oficial da Feira de Porto Alegre publicou esse texto em julho deste ano:
A literatura de cordel ao alcance de todos. Um projeto promovido pela Companhia Rio-Grandense de Artes Gráficas (Corag) em parceria com a Câmara Rio-Grandense do Livro publica livretos com obras adaptadas à linguagem de cordel. A ação, que ocorre pelo segundo ano consecutivo, distribui o material na Feira do Livro de Porto Alegre e em escolas. Neste ano, o texto escolhido para ser adaptado ao cordel é Casos de Romualdo, de Simões Lopes Neto. A adaptação foi realizada pelo escritor cearense Arievaldo Viana e as ilustrações são do pernambucano Jô Oliveira.

No ano passado, Arievaldo Viana e Jô Oliveira também trabalharam com os contos de Lopes Neto. Na ocasião, os textos escolhidos foram “300 Onças” e “Melancia e Coco Verde”, publicados e distribuídos em 14 mil exemplares. Neste ano, serão adaptados os contos “Romualdo entre os Bugios” e “Quinta de São Romualdo’, também da obra do pelotense, considerado o maior escritor regionalista gaúcho.


Arievaldo Viana e Jô Oliveira contam com diversas obras e prêmios em seus currículos. O primeiro é o criador do Projeto Acorda Cordel na Sala de Aula, que utiliza a poesia popular na alfabetização de jovens e adultos. Viana também é membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel e venceu, em 2002, o V Prêmio Domingos Olympio de Literatura. Já o ilustrador Jô Oliveira tem em seu currículo um prêmio no Festival de Curta-Metragem, em 1968, no Rio de Janeiro, com desenho animado e participações nas 9ª e 10ª edições do Salone Internazionale del Animazione dei Comics em Lucca, na Itália, em 1973 e 1974.


Autor e ilustrador estarão presentes na 57ª Feira do Livro de Porto Alegre, que ocorrerá de 28 de outubro a 15 de novembro. No evento participarão de encontros com alunos e professores. Além disto, Arievaldo ministrará uma oficina sobre cordel, dentro do Ciclo Todo Mundo Pode. A oficina acontecerá no QG dos Pitocos, espaço da Feira do Livro destinado a crianças em idade pré-escolar.

 Jô Oliveira e Arievaldo, na feira de 2010

AGENDA de ARIEVALDO e JÔ OLIVEIRA
NA FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE


Dia 03/11 – 9h00 – Sala de Vídeo: Palestra “Cordel na Sala de Aula – a literatura popular como ferramenta auxiliar na educação”; 19h30 – Coquetel da Editora CORAG, lançamento de Casos de Romualdo em Cordel;

 
Dia 04/11 – 10h30 – Lançamento do Estatuto da Criança e do Adolescente e Estatuto do Idoso em Cordel, local: Arena das Histórias; 15h30 – Bate papo com alunos, na Arena das Histórias, seguido de seção de autógrafos.

domingo, 30 de outubro de 2011

O DISCO DA SEMANA

Luiz Gonzaga

– Sanfoneiro do povo de Deus


luiz_sanfoneiro_frente

Por sugestão do poeta Pedro Paulo Paulino, estamos postando um grande disco de LUIZ GONZAGA, o sanfoneiro do povo de Deus, de 1967. A postagem marca o início da romaria a Juazeiro do Norte, que é enome agora no Dia de Finados. O disco traz a segunda música de ZÉ GONZAGA gravada pelo irmão... a primeira foi CHEIRO DA CAROLINA.
Fizemos um link com o site FORRÓ EM VINIL - Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB, pedi a ele algum comentário sobre o disco e ele disse: “Se muita gente teve seu momento Gospel em Disco, Luiz Gonzaga arrepiou há muito tempo esse gênero”

luiz_sanfoneiro_seloa
luiz_sanfoneiro_selob


“Luiz juntou desde a beata Mocinha até o Papa João XXIII nesse disco, e ainda agradeceu a Senhora da Penha por ter escapado de um acidente, uma virada de ‘Rural’ que quase lhe tirou a visão e a vida, descrito na faixa ‘Baião da Penha/Luiz Gonzaga não morreu’.”
luiz_sanfoneiro_verso

O disco foi gravado em 1967 e lançado no ano seguinte, em 1968, ano no qual lançou mais dois LPs. O acidente que Lourenço cita acima, aconteceu alguns anos antes, em 1961.

Luiz Gonzaga – Sanfoneiro do povo de Deus
1967 – RCA


#01. Beata mocinha (Manexinho Araujo – José Renato)
#02. O jumento é nosso irmão (Luiz Gonzaga – José Clementino)
#03. Ave-Maria sertaneja (Julio Ricardo – O. de Oliveira)
#04. Meu pageú (Luiz Gonzaga – Raimundo Granjeiro)
#05. Baião da penha – Viva o rei (Guio de Moraes – David Nasser – José Amancio – Zé Gonzaga )
#06. Louvação a João XXIII (Nertan Macedo – Monsenhor Morão)
#07. Rainha do mundo (Ary Monteiro – Julio Ricardo)
#08. Padroeira do Brasil (Luiz Gonzaga – Raimundo Granjeiro)
#09. Padre sertanejo (Pantaleão – Helena Gonzaga)
#10. Bença mãe (Bob Nelson)
#11. Boiadeiro (Armando Cavalcante – Klécius Caldas)


Para baixar esse disco, clique aqui.