segunda-feira, 30 de maio de 2016

RESENHA


Historiador Augusto César Magalhães, terceiro da esquerda para direita, 
presente ao lançamento do livro SERTÃO EM DESENCANTO - I VOLUME DE MEMÓRIAS.

Historiador canindeense avalia o livro SERTÃO EM DESENCANTO

Tenho recebido muitas mensagens por telefone, e-mail e também pelo facebook de leitores do meu livro mais recente "Sertão em Desecanto" felicitando-me pela pesquisa e pela obra publicada. Os escritores Renato Severo, Bruno Paulino, Geraldo Amâncio e Augusto César Magalhães Pinto estão entre os colegas que avaliaram o meu trabalho de forma positiva. Reproduzo, a seguir, o texto que César Magalhães publicou na sua página do facebook, onde faz uma avaliação do meu trabalho:

"Por conta do hábito de ler vários livros ao mesmo tempo, somente hoje terminei de ler o livro do nosso confrade Arievaldo Viana (Sertão em desencanto). Um interessante tratado da genealogia dos seus avoengos; trabalho gigantesco que exigiu muita energia e dedicação.
Com uma certa experiência no ramo posso asseverar que não é fácil esse tipo de levantamento pela absoluta falta de registros e da dificuldade em se ter acesso a cartórios e registros de paróquias.
O autor faz usura da sua prodigiosa memória nas suas lembranças de infância, das conversas que ouvia e das que foi protagonizando a medida que foi crescendo. Some-se a isto interpretações lúcidas de obras publicadas, pinçando o que realmente interessa ao trabalho que se propôs a realizar. De cara demonstra muito fôlego para a pesquisa anunciando que este é o primeiro livro de uma trilogia.
Destaque deve ser dado a rica contextualização da obra com os costumes, usanças e perfil sociológico de cada período evocado, o "modus vivendi" daquela sociedade, inclusive a ilação com fatos históricos e personagens de relevo.
Li atentamente a interessante saga do próprio autor em terras canindeenses. Acompanhei pessoalmente uma parte ligada aos seus pendores artísticos e nada vi de fantasioso, que não refletisse a verdade do que testemunhei pessoalmente. Ressalte-se, uma fase muito efervescente da cultura de Canindé.
Leitor contumaz, embora muito longe de ser um crítico literário, classifico a obra com riquíssima, livre dos grilhões do "politicamente correto" notadamente quando fala das razões do título do seu livro. Não há uma só linha que possa ser refutada. Uma análise sincera, dissociada de qualquer viés ideológico, autopromoção ou subserviência.
Por fim, o que posso afirmar é que o sertão há tempos vem perdendo o seu encanto, ao passo que a obra de Arievaldo é puro encantamento."

Augusto César Magalhães Pinto é autor do livro "Viagem pela História de Canindé"