Historiador Augusto César Magalhães, terceiro da esquerda para direita,
presente ao lançamento do livro SERTÃO EM DESENCANTO - I VOLUME DE MEMÓRIAS.
Historiador canindeense avalia o livro SERTÃO EM DESENCANTO
Tenho recebido muitas mensagens por telefone, e-mail e também pelo facebook de leitores do meu livro mais recente "Sertão em Desecanto" felicitando-me pela pesquisa e pela obra publicada. Os escritores Renato Severo, Bruno Paulino, Geraldo Amâncio e Augusto César Magalhães Pinto estão entre os colegas que avaliaram o meu trabalho de forma positiva. Reproduzo, a seguir, o texto que César Magalhães publicou na sua página do facebook, onde faz uma avaliação do meu trabalho:
"Por
conta do hábito de ler vários livros ao mesmo tempo, somente hoje
terminei de ler o livro do nosso confrade Arievaldo Viana (Sertão em
desencanto). Um interessante tratado da genealogia dos seus avoengos;
trabalho gigantesco que exigiu muita energia e dedicação.
Com
uma certa experiência no ramo posso asseverar que não é fácil
esse tipo de levantamento pela absoluta falta de registros e da
dificuldade em se ter acesso a cartórios e registros de paróquias.
O
autor faz usura da sua prodigiosa memória nas suas lembranças de
infância, das conversas que ouvia e das que foi protagonizando a
medida que foi crescendo. Some-se a isto interpretações lúcidas de
obras publicadas, pinçando o que realmente interessa ao trabalho que
se propôs a realizar. De cara demonstra muito fôlego para a
pesquisa anunciando que este é o primeiro livro de uma trilogia.
Destaque
deve ser dado a rica contextualização da obra com os costumes,
usanças e perfil sociológico de cada período evocado, o "modus
vivendi" daquela sociedade, inclusive a ilação com fatos
históricos e personagens de relevo.
Li
atentamente a interessante saga do próprio autor em terras
canindeenses. Acompanhei pessoalmente uma parte ligada aos seus
pendores artísticos e nada vi de fantasioso, que não refletisse a
verdade do que testemunhei pessoalmente. Ressalte-se, uma fase muito
efervescente da cultura de Canindé.

Por
fim, o que posso afirmar é que o sertão há tempos vem perdendo o
seu encanto, ao passo que a obra de Arievaldo é puro encantamento."
Augusto César Magalhães Pinto é autor do livro "Viagem pela História de Canindé"