terça-feira, 20 de março de 2012

ANTOLOGIA DO CORDEL BRASILEIRO

LANÇAMENTO EM SÃO PAULO!
Pedro Monteiro, Flávio Martins, Ana Karenina e marco haurélio

Sábado, na Livraria da Villa, o cordel deu mais um passo a caminho da consolidação junto ao grande mercado editorial. O lançamento do livro Antologia do Cordel Brasileiro, além de muito concorrido, primou pelo público eclético, que incluiu jornalistas, professores, produtores culturais, escritores, poetas, além de leitores e incentivadores.
17 de março de 2012 foi, segundo Pedro Monteiro, autor de João Grilo, um presepeiro no palácio, um dos títulos antológicos, um dos dias mais importantes de sua vida. A culminância de um projeto cultural que envolve várias gerações da poesia popular brasileira e que, longe de querer abarcar a imensa produção neste gênero, aponta possíveis diretrizes para os produtores de cordel na atualidade: contemporaneidade que não nega a tradição.
Uma presença, dentre tantas, merece destaque: a do escritor e agente literário Andrey do Amaral, que veio de Brasília, acompanhado de sua esposa, Fernanda Carvalho, unicamente para prestigiar o evento.

Às 18:30, Eufra Modesto e Sebastião Marinho abrilhantaram o sarau e, apesar do tempo reduzido, apresentaram poemas de Chico Pedrosa e Zé Laurentino.
As imagens do lançamento podem ser vistas no blog CORDEL ATEMPORAL, de Marco Haurélio.


Pedro Monteiro, João Gomes de Sá, Adriana Ortiz e Marco Haurélio

Com o lendário jornalista Audálio Dantas, idealizador do evento Cem Anos de Cordel,
realizado em 2001, no SESC Pompeia

2 comentários:

  1. Poeta, andei revendo aquela bela caixa de cordeis em louvor do mestre Câmara Cascudo, e fiz um comparativo da adaptação do conto do vaqueiro Quirino, a sua tá mais fiel ao conto... Por lá também pode-se perceber que a adaptação de obras literárias sempre foi um dos pilares dessa literatura tradicional, e que a geração atual mantém acessa essa vertente.

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  2. O conto do vaqueiro que não mentia deve remontar mais de dois séculos, aindo no período da escravidão. O que mais me impressiona é o fato do herói da história ser um negro, em pleno século dezenove (talvez dezoito). O poeta Francisco de Paula versou o tema na década de 50 e fez muito sucesso. Resolvi fazer a nova adaptação seguindo o mais de perto que pude a versão recolhida por Câmara Cascudo.

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