
Contava o Belmino que em certa cidadezinha do interior cearense, ali pros lados da Região Jaguaribana, havia um virtuoso sacerdote que acabou caindo em tentação devido os atributos generosos de uma viúva chamada Maria Preá. O romance era mantido sigilosamente até o dia em que o xereta do sacristão os flagrou em pleno delito, num dos cômodos da Casa Paroquial. Chantagista por natureza, o inescrupuloso auxiliar do vigário passou a atormentá-lo a partir desse dia, usando como arma o seu cabeludo segredo. Por qualquer coisa o ganancioso sacristão exigia dinheiro do vigário, ameaçando dar com a língua nos dentes a respeito da Maria Preá.
Um certo dia, o padre resolveu ir à igreja em horário pouco habitual, logo após o meio-dia, procurar um objeto que havia esquecido na sacristia. Geralmente ele aproveitava o começo da tarde para uma merecida sesta, coisa que era do conhecimento do sacristão.
Ao entrar na sacristia qual não foi o seu espanto ao constatar que o seu auxiliar estava profanando aquele recinto sagrado, no maior chamego com um garotão. Diante da cena patética, vendo o dito cujo de quatro, sendo enrabado pelo outro, um lampejo de alegria brilhou na cabeça do vigário que, abrindo os braços de felicidade exclamou:
- A partir de hoje, ‘morreu’ Maria Preá!
O sacristão, é lógico, deu-se por vencido e a situação só não se inverteu porque o padre não era vingativo nem afeito a chantagens.
Confira o texto completo dessa postagem no JORNAL DA BESTA FUBANA, coluna MALA DA COBRA: http://www.luizberto.com/coluna/mala-da-cobra-arievaldo-vianna
PS. Por sugestão do amigo e parceiro Ronaldo Cavalcante, que forneceu o refrão, transformamos essa história na letra de uma música (o velho e bom duplo-sentido) que será musicada em breve. Confiram:
Tinha um xamego secreto
Um passatempo discreto
De lascar as alpercata
Com uma fogosa beata
Chamada MARIA PREÁ...
Cuidado que a fofoca
Está comendo no centro.
Pois vivia ameaçando
Grana do padre tomando
Na maior cara de pau
Agia como um lalau
Só na base da chantagem.
Cuidado que a fofoca
Está comendo no centro.
Um dia a coisa mudou
De uma maneira tola
Pois o padre um certo dia
Chegando na sacristia
Viu o dito sacristão
Nos braços de um garotão
Dando uma de baitola.
Cuidado que a fofoca
Está comendo no centro.
Que cena mais indecente
Na igreja é deprimente
Valei-me Nossa Senhora
Saiba que a partir de agora
MORREU MARIA PREÁ!!!
Cuidado que a fofoca
Está comendo no centro.
Confira o texto completo dessa postagem no JORNAL DA BESTA FUBANA, coluna MALA DA COBRA: http://www.luizberto.com/coluna/mala-da-cobra-arievaldo-vianna
PS. Por sugestão do amigo e parceiro Ronaldo Cavalcante, que forneceu o refrão, transformamos essa história na letra de uma música (o velho e bom duplo-sentido) que será musicada em breve. Confiram:
O bom Monsenhor
Martins
Vigário de CaroáTinha um xamego secreto
Um passatempo discreto
De lascar as alpercata
Com uma fogosa beata
Chamada MARIA PREÁ...
Em vereda de preá
Tatu caminha dentro?Cuidado que a fofoca
Está comendo no centro.
O sacristão descobriu
E logo tirou vantagemPois vivia ameaçando
Grana do padre tomando
Na maior cara de pau
Agia como um lalau
Só na base da chantagem.
Em vereda de preá
Tatu caminha dentro?Cuidado que a fofoca
Está comendo no centro.
Um dia a coisa mudou
De uma maneira tola
Pois o padre um certo dia
Chegando na sacristia
Viu o dito sacristão
Nos braços de um garotão
Dando uma de baitola.
Em vereda de preá
Tatu caminha dentro?Cuidado que a fofoca
Está comendo no centro.
O vigário admirado
Perguntou o que é que
há?Que cena mais indecente
Na igreja é deprimente
Valei-me Nossa Senhora
Saiba que a partir de agora
MORREU MARIA PREÁ!!!
Em vereda de preá
Tatu caminha dentro?Cuidado que a fofoca
Está comendo no centro.
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