O radialista PEDRINHO SAMPAIO, apresentador do programa GONZAGÃO NA CIDADE, enviou-me este convite que muito me alegrou. Informa o referido convite que serei um dos homenageados com o troféu GONZAGÃO CENTENÁRIO, que será entregue em julho, no Kukukaya, casa de shows que vem mantendo acesa a tradição do verdadeiro forró.
Eu gostaria de dividir essa honraria com os amigos PEDRO PAULO PAULINO e NELZINHO LOURENÇO que participaram comigo por vários meses da produção e apresentação do programa LUIZ GONZAGA CONVIDA, na rádio São Francisco de Canindé, com o ilustrador JÔ OLIVEIRA, que fez os desenhos da biografia em cordel que escrevi para o Rei do Baião e também com o poeta ZÉ MARIA DE FORTALEZA com quem apresentei o programa CEARÁ PAI D'ÉGUA, na Rádio Cidade AM. Eis o teor do convite:
"Olá meu "Cumpadi" Arievaldo! bom dia.
Gostaria de comunicar-lhe na condição de grande gonzagueano, por seu trabalho gigantesco através da comunicação, poesia e literatura, relacionado a obra de Luiz Gonzaga, que:
O Programa Gonzagão da Cidade levado ao ar aos domingos de 5 as 8 da manhã pela Rádio cidade am 860, está completando 10 anos na radiodifusão cearense. Por este fato acontecer exatamente no ano do centenário do Rei, resolvemos marcar este momento com uma confraternização comemorativa à esta marca, em um grande encontro de sanfoneiros, seguidores e admiradores de Luiz Gonzaga.
Para marcar este momento criamos o TROFÉU CENTENÁRIO para agraciar um grupo seleto de personalidades e/ou entidades que contribuem com seu trabalho para o engrandecimento da nossa cultura e a manutenção da memória e obra de LUIZ GONZAGA assegurando assim sua imortalidade para gerações futuras e o seu nome Arievaldo está de forma mais que justa inserido nesse grupo.
Gostariamos de obter a confirmação de vossa presença para receber o seu troféu, nesta festa dos gonzagueanos dia 29 de Julho de 2012 na casa de Shows KUKUKAYA na Avenida Pontes Vieira, com inicio às 15 horas e momento solene de entrega aos agraciados começando as 18 horas.
Os nossos mais sinceros agradecimentos por sua atenção.
Eu tenho algumas imagens em minha memória de infância e uma delas é o Gonzagão e Maria inês.
ResponderExcluirEu era muito pequeno mas nunca esqueci, tinha um outro mas não consigo lembrar, não me chega a imagem da terceira pessoa.
Um abraço
Tenho comigo ainda uma fita cassete reduzida, de gravador de bolso, em que consta a apresentaçao de um desses programas (Sala-de-Reboco?) que fiz juntamente com Nelsinho Lourenço, sem querer réstia de aba do chapéu, claro. Poeta, mais uma vez seu trabalho de longos anos, em prol da cultura nordestina, encontra eco no reconhecimento legítimo, e não fabricado de quem promove eventos para ser autoagraciado nem ventilado pelos contracheques das sinecuras que tanto sangram algum erário.Seu dinamismo o colocou bem distante e acima das picuinhas paroquiais. Aqui não faço desnecessário rapapé, pois nem artista sou, mas mero um mero burocrata. Fico satisfeito em presenciar o sucesso dum cabra da minha geração, companheiro de jornadas etílicas e sócio em várias estrofes, feitas apenas pelo prazer do riso momentâneo. Abraço!
ResponderExcluirMuito oportuno o comentário do amigo, poeta e parceiro SRS. Longe de querer ser uma unanimidade (Nelson Rodrigues dizia que toda unanimidade é burra), soube que o lançamento do meu livro em Canindé gerou algum desconforto para os "medalhões da província". Digo da provincia porque o sucesso de sua magra obra ainda não ultrapassou o clã familiar e a benevolência de alguns puxa-sacos de plantão. Havia decidido me calar sobre as farpas atiradas contra mim por julgar totalmente insignificante o mérito de quem as atirou, mas já que o assunto veio à baila, estranha-me bastante o fato do referido cidadão insinuar que sou um mercenário da arte, um negociante do talento alheio e um oportunista de plantão. É necessário afirmar que os poetas por mimm publicados: Pedro Paulo Paulino, Jota Batista, Silvio Roberto Santos e Gonzaga Vieira são amigos e parceiros de velhas datas e nunca ouvi deles a menor queixa a esse respeito. Pelo contrário, sua obra estaria mofando nas gavetas porque o poder público local jamais enxergou-lhes o talento. Quem mexe em vespeiro tem que aguentar as ferroadas: Ora, vejam só quem fala... Esse descontente, quando esteve à frente da pasta da Cultura, promovia festivais para ele mesmo ganhar. Agora defende a atual gestão com unhas e dentes por questões meramente econômicas e familiares - e não adianta dizer que não. Estou em paz com minha consciência e ciente de meu valor, pois como diria ADELINO MOREIRA, "Quis conter-me, mas não pude, revoltado com a atitude, dessa gente original, que pensa ser incomum, que julga todos por um e prega sem ter moral... mas quem não deve não medra, atire a primeira pedra que eu mostro o meu valor".
ResponderExcluirArievaldo Viana
Poeta Arievaldo Viana, sou admirador do seu trabalho e testemunha do seu talento inegável, da sua batalha em defesa da cultura popular e, sobretudo, seu carinho e respeito por amigos e parceiros de poesia e de copo. Em primeiro lugar, parabéns pela comenda Gonzagueana. Você merece, meu poeta.
ResponderExcluirLamentável que alguns "medalhões" da província canindeense tenham agido desse modo com você. Lamentável mesmo. Como se a gente não soubesse o que há realmente por tras dessa falsa onda de indignação dos que lhe acusam. Vá em frente meu poeta, os cães ladram, a caravana passa!
Francisco Barros
Arievaldo,
ResponderExcluirÉ um cabra que não para,está sempre produzindo, tem um trabalho que está aí na mídia para quem quiser conferir, e merece os louros da vitória por esta bonita caminhada. Parabéns e siga em frente amigo!!!!Tenho orgulho de ser cearense como você.
Tenho o prazer de dividir a autoria de vários cordéis com Arievaldo, isto desde nossa adolescência. Agora, mais honrado sinto-me em participar dos livros que Arievaldo vem publicando, a exemplo da trilogia O BAÚ DA GAIATICE e S. FRANCISCO DE CANINDÉ NA LITERATURA DE CORDEL. Além disso, somos parceiros de ofício, como diagramadores, e muitos jornais e revistas por aí afora têm a nossa marca. Além de Ari, menciono Silvio R. Santos, Mário Lira e Jota Batista no time de amigos egressos do Ginásio Paulo Sarasate na década de 80, amantes das artes e do belo sexo, boêmios e discípulos do saudoso Velhote Sapeca (Prof. Laurismundo). Se alguém da nossa turma, não citado aqui, rebelou-se, cabe no mínimo rendermos-lhe nosso silêncio.
ResponderExcluirPoeta Pedro Paulo, será que essa pessoa é mesmo da nossa turma? Sei não... Tivemos uma trajetória retilinea e fizemos nossa trilha sempre com um pé no bom senso e outro no romantismo. Creia em Deus, que é SANTO VELHO!
ExcluirPoeta, vc bem sabe
ResponderExcluirQue de casa nunca saio.
Porém, para essa honraria
Vou ligeiro como um raio.
E nessa estrofe que faço,
Mando daqui um abraço
Para o Pedrinho Sampaio.
Sempre admirei a quem atendeu o apelo da vocação. Poeta, você adentrou o mundo burguês, como seria inevitável, porém não deixou de lado o mundo dos livros, da música, da arte, soube coadunar o difícil equilíbrio poeta-cidadão. Quantos vejo que com seu seu salário nunca dispensarm um mísero real para comprar um volume, por mais magro que seja.Por outro lado, vive-se numa situação-limite em que o o bem público só é dedicado a benefícios de clãs centenários, que por estarem especializados em deter o poder econômico na manutenção perente do seu status, não teriam nem tempo para discutir ou saber o que é arte. Que se diga uma e outras milhares de vezes:FUTEBOL NÃO É ARTE! Quanto à editoração, não fora sua iniciativa, quanta página não restaria sobre a capa incerta do ostracismo. Tenho pensado comigo seriamente quanto é difícil a prática do bem. Suas ações se inserem nesse contexto. Agradeço sua lembrança dos velhos camaradas. Prossiga, irmão.
ResponderExcluirDalinha Catunda e Francisco Barros, obrigado pelas palavras carinhosas e pelo apoio. É bom contar com a solidariedade dos verdadeiros amigos.
ResponderExcluirSilvio Roberto e Pedro Paulo Paulino foram muito felizes nas suas observações realistas e ponderadas. Como sempre tenho dito não é meu desejo polemizar com quem quer que seja. Em função disto, agradeço de coração as palavras de apoio dessa dupla de amigos/irmãos e parceiros de copo e poesia.
ResponderExcluirA burguesia fede, a burguesia quer ficar rica, enquanto houver burguesia/ não vai haver poesia... Já dizia o Cazuza. Li as ofensas gratuitas dirigidas ao poeta Arievaldo no facebook. Fico feliz que ele tenha se manifestado, porque as vezes o silêncio é intepretado como covardia ou, o que é pior: quem cala consente. Poeta, você já fez muito pela cultura de Canindé e vai continuar fazendo porque tem talento e uma verdadeira alma de poeta. Grande abraço.
ResponderExcluirClaudia Santos
Claudia, meu saudoso amigo (e mestre) Francisco Magalhães Karan falava de uma fase atribuída ao poeta CRUZ FILHO (José da Cruz Filho, principe dos poetas cearenses) que dizia mais ou menos o seguinte: "Quem nasce ás margens do bosta, jamais esquecerá aquela merda". Referia-se a frase atribuída ao poeta ao famoso 'riacho da bosta', que é aquele córrego que passa por baixo do Mercado Velho de Canindé. Não sei se Cruz Filho chegou a dizer isso... Também não nasci às margens do 'Bosta' e sim nos cafundós do Quixeramobim. O que tenho a dizer é que Canindé é um lugar pelo qual tenho muito carinho - apesar da rejeição dos famigerados 'Medalhões' e que não vou abrir mão das minhas amizades, do meu carinho pela cidade, tampouco do prazer de espezinhar aqueles que se julgam donos do poder. Nem sei como isso tudo começou... Sei que já fui vítima até de CARTA ABERTA como se algum dia eu tivesse representado alguma ameaça ao bem estar e a pacatez daquela cidade. Fiz ouvidos de mercador e vista grossa nas primeiras investidas e pretendia fazer o mesmo dessa vez, mas convenhamos... Ninguém é de ferro para ser insultado num espaço público e deixar barato. Como disse no meu comentário... Aqueles que me apedrejam são "imbecis personagens, molares das engrenagens / que sentem inveja de mim".
ResponderExcluirPor falar em futrica, nesta semana, caiu-me às mãos "Duelos no Serpentário" um calhamaço coligido pelo Alexei Bueno, poeta que tem caminhado na contramão das vanguardas, cultivando, zelando pela saúde da poesia tradicional. O livro tem vários embates, entre outros, do crítico José Veríssimo contra Machado de Assis, e até um ataque de canhão da tribuna do senado, de Ruy Barbosa contra o pobre poeta B. Lopes, àquela altura, o "águia de Haia" era candidato à presidência da república e destila todo seu preconceito em desfavor do adversário mestiço. Ou seja as zeverissimações ineptas vem de longe...
ResponderExcluirMuito interessante esse trabalho coligido por Alexei Bueno, meu poeta. Gostaria de ver o dito livro. Qual a editora?
ExcluirArievaldo Viana
ResponderExcluirDe troféu faz coleção
Por sua dedicação
A cultura que me ufana.
Recebe toda semana
Porque faz por merecer
Digo com muito prazer
À todos meus camaradas:
Eu vivo de mãos inchadas
Só aplaudindo voce
PARABÉNS POETA!
Um abraço do seu fã e amigo:
Tonico Marreiro
Concordo com o comentarista acima: se futêbol é arte, por que a porrinha também não é, e o pif-paf, e baralho?!
ResponderExcluirTemos que acrescentar ainda o jogo de bila, o caipira e o bozó.
ExcluirPoeta, não entendi bem o motivo dessa polêmica, mas sabendo do seu talento e da sua integridade moral desejo-lhe sucesso. Para gente desse tipo a melhor resposta é o silêncio. E quer saber de uma coisa? MEDALHÃO era o nome de um jumento véi que meu avô criava lá nos cafundós de Santa Quitéria.
ResponderExcluirFrancisco Lobo
Amigos, quero agradecer a todos que levantaram a voz e a pena a meu favor. Não censurei nenhuma postagem, até porque ninguém se atreveu, até aqui, despejar um rosario de baboseiras sobre os meus leitores. Fico comovido com a solidariedade dos meus velhos parceiros - SRS e PPP e mais ainda com a décima enviada pelo radialista TONICO MARREIRO, pessoa que sabe reconhecer aqueles que gostam de Canindé só pelo bater da pestana. Obrigado a todos.
ResponderExcluirArievaldo Viana
A respeito da postagem anterior, o trecho da canção do mestre VITAL FARIAS que me inspirou:
ResponderExcluir"Eu conheço amor perfeito
Pelo bater da pestana
Amor puro é amor puro
Amor grana é amor grana
Amor despido de tudo
Muito pouca gente assume
Mesmo assim quando começa
Sempre acaba no ciúme..."
Sou manso por natureza
ResponderExcluirNunca gostei de intriga
Porém não fujo da briga
Depois da coivara acesa
Ponho a verdade na mesa
Dane-se lá quem quiser
Defendendo esse mister
Só revido a quem se atreve
Propagar o que não deve
Pois escuta o que não quer.
Arievaldo Viana