sexta-feira, 29 de julho de 2011

DA "MALA DA COBRA"

A TRISTE SINA DE ZÉ LEGAL


Estava eu em Salvador-BA, quando narrei esse episódio dentro de uma van repleta de cangaceiros(as) — explico, nessa topic eram transportados dona Expedita Ferreira, filha legítima de Lampião e Maria Bonita, sua filha, a escritora e jornalista Vera Ferreira e mais meia dúzia de pesquisadores do cangaço. Não sei se estava inspirado nesse dia ou se meu público estava predisposto para o riso... O que sei é que o elevador Lacerda e o Mercado Modelo quase vieram abaixo com o barulho das risadas do mulherio que viajava no referido transporte.
Um parente do Tarcisio Matos (ou seria do Tarcísio Garcia?) era um sujeito tão bacana, tão gente boa, tão engraçado, que todos adoravam a sua companhia. Era presença obrigatória em mesas de bar, aniversários, batizados, jogos de futebol e baralho, brigas de galos e canários-do-reino, reuniões de família e outros ajuntamentos da fauna humana no velho bairro da Parquelândia. Sujeito prestativo, querido dos vizinhos e familiares, idolatrado pelos sobrinhos, o José acabou ganhando a alcunha que mais lhe cabia: Zé Legal! Pense num cara legal...
Entretanto, apesar de ser essa figura extraordinária, querido e admirado por pessoas de todas as idades e de ambos os sexos, Zé Legal não teve sorte com o casamento. É o que meu amigo Bezerrinha costuma chamar de “corno de ovo”. Já trouxe a má sorte do casulo, desde os tempos em que habitava as cavernas insondáveis dos colhões de seu genitor. Triste fado, sorte mesquinha, que fez o primeiro sogro exclamar certa vez:
— Coitada da minha filha, tão bonita, mas não teve sorte... Casou-se com um corno!
Separado da primeira “traíra” Zé Legal partiu para a segunda, mais bonita e jeitosa que a primeira e aparentemente mais comportada. Ledo engano! Era uma sonsa de marca maior, tal e qual aquela cantora infanto-juvenil, que tirava onda de puritana quando adolescente e agora soltou o verbo em recente entrevista concedida à revista Playboy. Foi tiro e queda. Em menos de seis meses de casado, Zé Legal recebeu outra peruca ‘viking’ para ornamentar o ‘velho crâneo do homem’, como diria Zé Ramalho da Paraíba.
Carpiu a dor, bebeu todas que tinha direito, chorou no ombro dos amigos mas em pouco tempo já estava refeito e namorando. Sim, que ele não era besta de ficar sem uma costela de lado. A terceira era meio feiosa, um tipo pouco atraente, dizem até que mancava de uma perna e tinha uma dentadura postiça. Zé Legal transformou-se num verdadeiro “vaqueiro de xinim”, expressão irreverente e espirituosa que ouvi da boca de um bêbado num boteco de Campina Grande-PB. E haja pastorar a dita cuja, para evitar o terceiro revés. Mas o diabo quando não vem manda o secretário. Zé Legal teve que viajar a trabalho e não deu outra. A pia da cozinha entupiu, a mulher chamou um encanador e acabou levando uma vara de cano, verdadeira ducha no seu fogo mal apagado.
Quando Zé Legal voltou a vizinhança já sabia do ocorrido e, claro, deu o grito de alerta. Ele desiludiu-se tal e qual o finado Paulo Sérgio e vivia cantarolando, com jeito de aluado: “Não creio em mais nada, a minha vida é uma luta sem fim...”. Foi uma semana de porre no Bar do Camocim, ali na Padre Mororó.
O Tarcisio, preocupado com o estado deplorável do parente, foi procurar a mãe do ‘mói’, sua tia Mundinha para obter uma explicação.
— Me diga, minha tia, como é que pode? Um cara tão bacana como o Zé Legal não ter sorte com as mulheres? Me explique!
A velha suspirou e com olhar vago e distante proferiu a trágica sentença:
— Meu fie, só tem uma explicação... o póbe véi do Zé Legal num sabe trabaiá com priquito!!!

AGUARDEM O LANÇAMENTO DE "MALA DA COBRA" e da  3ª edição do BAÚ DA GAIATICE pela Editora Assaré. Breve nas bancas e livrarias! 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

LANÇAMENTO

Cinderela em Cordel, de Cacá Lopes

Ilustrações de ARIEVALDO VIANA e EDUARDO AZEVEDO


Cinderela é o conto popular mais difundido no mundo. Em Portugal, o personagem é chamado A Gata Borralheira. No Brasil, há muitas variantes da estória Maria Borralheira. A presente adaptação em cordel, escrita por Cacá Lopes, é baseada na versão de Charles Perrault (1628-1703), recolhida na França, onde a heroína é chamada Cendrillon. A obra foi ilustrada pelos desenhistas cearenses Arievaldo Viana e Eduardo Azevedo.
O filme Cinderela, dos estúdios de Walt Disney (1950), baseia-se nesta versão francesa. O cordel dá um toque nordestino a esse conto universal, que, há séculos, diverte e emociona crianças e adultos.  
Abaixo, um trecho do livro:

Vou recontar em Cordel
Uma história de primeira,
Falando de Cinderela
Uma menina faceira,
Também muito conhecida
Como Gata Borralheira.

Filha de um homem honrado,
Que, entrando em viuvez,
Quis fugir da solidão,
Casando mais uma vez,
Sem sequer imaginar
A tolice que ele fez.

A mulher com quem casou
Era a preguiça em pessoa.
No início, pra enganar,
Ela fez papel de boa,
Mas logo demonstrou ser
A megera mais à-toa.

(...)


CACÁ LOPES é cantor, compositor, cordelista e violonista. Nasceu em Araripina (PE), na região encantada da Chapada do Araripe.  Foi apresentado ao mundo da arte pelo pai, Mestre Elpídio, fazedor de berimbaus. Radicado em São Paulo, com uma carreira consolidada como cantor e instrumentista, Cacá já cantou para aproximadamente um milhão de alunos da Rede Pública Municipal e Estadual de São Paulo, através do Projeto Cordel nas Escolas (ao lado de Costa Senna). Já se apresentou em dezenas de programas de televisão.

OUTRAS IMAGENS DO LIVRO "CINDERELA"





quarta-feira, 27 de julho de 2011

CHEVROLET BRASIL

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AS ANEDOTAS DA “MALA DA COBRA”

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ÃO DO DIMUNDO

“ - Luriu, luriu, luriu,
Lá vem o Lauro do Liu,
No seu Chevrolet Brasil
Que vem com mais de mil!”
O caso a seguir é, segundo meu compadre Tarcísio Matos, tão verídico quanto as oblações de um rabo-de-burro circuncidado na Mesopotâmia lacustre. Quando surgiram por aqui os primeiros caminhões, a profissão de chauffeur, termo abrasileirado para chofer, dava um status danado. Pense na ruma de mulher atrás do sujeito!…
As moças  casadoiras  suspiravam nas janelas toda vez que ouviam o ronco de um motor. As viúvas enxeridas e esperançosas cuidavam em aprontar um café e acender uma vela para Santo Antônio. As traíras aproveitavam a ausência do mói-de-chifre para acenar com a mão. Algumas mais atiradas pegavam carona na boléia e ganhavam o oco-do-mundo fazendo inveja às moças prendadas que não podiam cair na gandaia.
Edmundo Cândido, residente na localidade de Bandeira, município de Itatira-CE, era chofer de caminhão na sua juventude e, como os demais colegas de guidão, devia ser namorador feito a peste. Quem me contou este episódio foi o amigo Expedito Neco, de Cacimbinha (município de Madalena-CE). Expedito teve a dita de namorar com uma jovem de Cachoeira que era um verdadeiro pitéu.
Coxas grossas e roliças, boa linha de lombo, cabelo batendo na cintura, mas, como diria o Zé Adauto Bernardino,  tinha um pequenino defeito: já havia namorado com o Edmundo Cândido e ganhara o apelido de Maria  Gasolina. Pior que isso: as mexeriqueiras de plantão juravam que ela não era mais moça, ou seja, já havia pegado umas quedas de corpo com o chofer.
O Expedito, por sua vez, além de não provar da fruta “proibida”, ainda tinha o azar de ouvir os suspiros apaixonados de sua querida, toda vez que um carro zoava na estrada. Um menino irmão da moça fora incumbido da tarefa de “pastorar” o namoro e também era fã do ex-namorado da irmã. A peste do garoto fez um caminhãozinho de madeira igualzinho ao do Edmundo e, para tortura do Expedito, trazia o infame brinquedo para encostado do casal. De vez em quando, puxava-o pelo cordão, estacionava-o bem nos pés do Expedito e dizia:
- Carrão do Dimundo!!!

* * *

Sonho de infância leva comerciante a restaurar caminhão


O comerciante Luciano Cajazeiras guarda no quintal da loja própria uma preciosidade das antigas: o caminhão Chevrolet Brasil 61. O carro chama atenção por onde passa

Depois de comprar o caminhão, o comerciante passou oito meses reformando o ''desbravador'' (DIVULGAÇÃO)
Janaína Brás
janainabras@opovo.com.br

Chevrolet Brasil 61. Quem conhece sabe do que estou falando”. Luciano Cajazeiras, 58, é comerciante, nunca foi caminhoneiro - nem político, mas costuma pegar a caranga nos finais de semana pra “exibir pro povo”. É um caminhão verde e branco do ano de 1961, com cara de sertão das antigas. Nostalgia pura.

“Fui um garoto liso do sertão de Quixeramobim (a 218 quilômetros de Fortaleza). Morava vizinho a um cidadão caminhoneiro conhecido por Antônio da Hora. Nos finais de semana, ele costumava passear com a gente no Chevrolet Brasil 61 do patrão dele. Eu tinha uns 10, 12 anos”, lembra o comerciante. E bastou isso pra imagem do caminhão não sair mais da cabeça do menino.

Tudo bem que o cenário do interior do Ceará daquele tempo também ajudou na paixão pelo modelo retrô. “O caminhão é o meio de transporte que desbravou o sertão nordestino, trabalhou duro, fez história. Algodão, carneiro, queijo, tudo era transportado por eles. E esse modelo chamava atenção, era avançado, muito bonito, moderno mesmo”, ensina Luciano Cajazeiras.

Tinha também o transporte ferroviário, seu Luciano. “É, mas num dava pra comprar um trem, né?”, graceja.

“Eram o melhor da praça, os mais vendidos”, garante o ex-caminhoneiro e amigo de Luciano, Assis Rodrigues, 73. A Chevrolet Brasil foi uma linha de caminhões com lançamentos anuais entre 1958 e 1962. Depois disso, continuou a ser fabricado, mas não vinha mais com o nome de Chevrolet Brasil.

Depois de comprar o 61 de um fazendeiro, foram oito meses reformando o “desbravador” num fundo de quintal. Pintura externa, cabine novinha - mas respeitando as peças antigas, painel impecável, motor colorido e um lameiro que se preza com os dizeres: “Sucata de playboy”.

Padroeiro
Desde que o Chevrolet Brasil 61 de Luciano ficou nos trinques, em junho deste ano, não teve mais sossego. Seu Luciano não comprou e restaurou o veículo para guardar a sete chaves, mas pra “mostrar”.Por isso, já correu 1.500 quilômetros nas estradas do estado. Quando foi pra festa de Santo Antônio de Quixeramobim, “só perdeu (em popularidade) pro Santo Antônio. Porque, afinal, é o padroeiro da cidade”, pavoneia-se o dono.

“Nos finais de semana, vamos ali pra Beira-Mar, pra Cidade 2000... E as pessoas ficam admiradas. Pedem pra parar, pra tirar foto”, relata a esposa de Luciano, Inês Cajazeiras, 52. “Quando ele comprou esse carro, eu não sabia que causaria tanta reação nas pessoas, mas a experiência (de passar no caminhão restaurado pelas cidades do Interior) é única”, garante o filho do casal, Ronald Cajazeiras, 28.

terça-feira, 26 de julho de 2011

PROJETO ACORDA CORDEL

DEZ ANOS DE ATIVIDADES

Cartaz promocional da primeira edição


ACORDA CORDEL NA SALA DE AULA

Cresce cada vez mais o interesse de estudantes e educadores de todo o Brasil, em especial das escolas públicas da Região Nordeste, pela Literatura de Cordel. Esse poderoso veículo de comunicação de massas, que já foi oportunamente batizado de “professor folheto”, tem sido responsável, durante muitos anos, pela alfabetização de milhares de nordestinos, constituindo, em muitos casos, o único tipo de leitura que tinham acesso as populações rurais na primeira metade do século XX. Já existem até livros sobre o assunto, falando da contribuição da Literatura de Cordel para alfabetização e das muitas maneiras como o folheto pode ser utilizado na sala de aula como ferramenta paradidática. É o caso específico do livro Cordel na sala de aula, de Hélder Pinheiro e Ana Cristina Marinho Lúcio, da série Leitura & Ensino (Livraria Duas Cidades, São Paulo, 2001). Os autores, que também são pedagogos, ressaltam: “Quando levamos os folhetos para a sala de aula, lemos e conversamos sobre as narrativas e a literatura de cordel em geral; nos dias seguintes muitos alunos nos trazem folhetos para mostrar, contam histórias de cantadores, de emboladores, enfim, falam de sua experiência com a literatura popular. Esse clima de receptividade no espaço escolar necessita ser melhor trabalhado...”

O escritor cearense Gustavo Barroso, em sua obra Ao som da viola (1929) assinala que “o ensino das crianças na Grécia antiga começava pela poesia, por ser o meio mais fácil de guardar de memória, nessa época em que o livro era raro (...). Assim pôde o povo grego conservar, carinhosamente, de cor os admiráveis cantos de seus rapsodos.”

A poesia popular nordestina, que ainda sobrevive nos dias de hoje, é herdeira direta da tradição grega, eivada de influências dos trovadores medievais da Península Ibérica. Essa poesia, antes difundida pela tradição oral, passou a ser publicada sistematicamente a partir da última década do século XIX, pelo poeta paraibano Leandro Gomes de Barros.

Conhecedor da enorme contribuição do cordel para alfabetização do povo nordestino ao longo de mais de um século, o poeta Arievaldo Viana criou o Projeto Acorda Cordel na Sala de Aula, que visa a utilização de folhetos e romances como ferramenta paradidática no aprendizado, sobretudo na alfabetização de crianças, jovens e adultos. A Literatura de Cordel é a mais legítima manifestação cultural do povo nordestino.

O Projeto Acorda Cordel já foi testado com sucesso pela Secretaria de Educação do município de Canindé, na época em que a mesma era dirigida pelo educador Celso Crisóstomo (atualmente vereador naquele município pelo Partido dos Trabalhadores). O Projeto foi lançado a nível nacional em Brasília, em dezembro de 2002, em evento promovido pela Comissão de Educação da Câmara Federal, através de iniciativa da deputada federal Ester Grossi (PT-RS). Na oportunidade, uma caixa contendo doze folhetos foi lançada para um público de mais de três mil pessoas. Folhetos como A GRAMÁTICA EM CORDEL, de Zé Maria de Fortaleza, empolgaram artistas como o cartunista Ziraldo (criador do Menino Maluquinho), o cineasta Nélson Pereira dos Santos e a atriz Lucélia Santos.

Posteriormente, o projeto foi apresentado nas cidades de Palmas-TO, Mossoró-RN, Campina Grande-PB, Uberlândia-MG, Brasília-DF, Rio de Janeiro-RJ, Salvador-BA, Recife-PE, São Luís-MA, além de diversos municípios do interior do Ceará, tendo grande repercussão entre os estudantes e professores das escolas públicas.

Nossa proposta é fomentar esse importante segmento de nossa cultura popular em todo o país, sobretudo na Região Nordeste, a partir da reedição de 12 folhetos de novos autores ou clássicos pertencentes ao acervo da ABC – Academia Brasileira de Cordel e Cantoria -, cuidadosamente selecionados para este fim.


CD do projeto conta com a participação especial de
Mestre Azulão, Geraldo Amancio, Zé Maria de Fortaleza,
Judivan Macedo, Gonzaguinha da Viola e Hidelbrando do Acordeón.


LIVRO "ACORDA CORDEL NA SALA DE AULA", Formato 21x29cm, 144 páginas + Caixa com 12 folhetos de CORDEL + CD com 10 faixas (cordéis e canções).

Preço do KIT COMPLETO = R$ 60,00 + despesas postais



segunda-feira, 25 de julho de 2011

O SERTÃO É O MEU LUGAR


Novo livro de Moreira de Acopiara - Capa: Arievaldo Viana


Poeta Varneci Nascimento e o aniversariante Moreira de Acopiara

MOREIRA DE ACOPIARA RECEBE AMIGOS EM ANIVERSÁRIO

 

Do blog do poeta Varneci Nascimento tivemos notícia do lançamento do novo livro do poeta Moreira de Acopiara, cuja capa e ilustrações são de nossa autoria. Eis a postagem:

No último dia 23/07 o poeta Moreira de Acopiara recebeu vários amigos em um clube de São Bernardo do Campo para comemorar seus 50 anos de idade, parte deles dedicados à poesia. Foi um momento muito descontraído, uma festa bonita onde não faltaram poesia e boa música. Pelo palco passaram pesquisadores, cantores, cordelistas e repentistas. Na ocasião também foi lançado o livro O SERTÃO É O MEU LUGAR, uma síntese de toda a obra deste homem que deixou o torrão cearense para vim espalhar poesia no sudeste do Brasil. Parabéns poeta Moreira e que você continue a versejar Brasil afora.



Contato com o autor para adquirir o livro:

LIVRO É DESTAQUE NA IMPRENSA DO GRANDE ABC

O tema ‘cordel' está em pauta neste ano principalmente por conta do sucesso da novela 'Cordel Encantado' que vai ao ar pela Rede Globo no horário das 18h. Os que gostam de música talvez se lembrem da extinta banda Cordel do Fogo Encantado, grupo do sertão pernambucano que misturava poesia, música e dramatização em suas apresentações.

Além do nome, muitos aspectos da novela e da banda foram inspirados na poesia que expressa a cultura popular, especialmente a do Nordeste brasileiro. Os textos são publicados em livretos fabricados praticamente de forma manual pelo próprio autor.

Bem antes dessa visibilidade toda, um representante da literatura de cordel já difundia a manifestação cultural a partir do Grande ABC. Nascido no sertão do Ceará, Moreira de Acopiara mora em Diadema desde 1981 e vem espalhando poesia pela região.

O trabalho ganha motivo de comemoração hoje, às 16h, com o lançamento do 14º livro, 'O Sertão é Meu Lugar', na Sociedade Recreativa Alameda Glória (Rua Príncipe Humberto, 315), em São Bernardo. A obra foi viabilizada graças a parceria com a Editora Duna Dueto e o Coletivo de Artistas de SBC. O livro reúne os poemas que mais marcaram o autor além de outros inéditos (cerca de 30% da obra). A coletânea comemora também os 50 anos de vida do escritor.

(Daniela Gonçalves - Diário do Grande ABC)