Hoje, no blog www.vilacamposonline.blogspot.com há uma singela e sincera homenagem do poeta Pedro Paulo Paulino ao seu pai, Pedro Ferreira, pois nesta data, dia de São Sebastião, era o seu aniversário. Confiram alguns trechos:
PEDRO PAULINO FERREIRA
Sertanejo autêntico, homem simples que levou uma existência exemplar, cercado de muitos amigos e de seus familiares. Nasceu na Vila Campos, onde sempre viveu e trabalhou na agricultura, junto com os irmãos, na propriedade da família. É um dos mais antigos representantes do tronco dos Paulino, que se estabeleceram na Vila Campos no final do século dezenove. Filho de Raimundo Paulino Ferreira e Laurinda Paulino de Sousa, nasceu no dia 20 de janeiro de 1918. Como todo bom nordestino, aos oitos anos emigrou para São Paulo com seus pais, onde permaneceram por cerca de dois anos.
Dessa viagem, lembrava a dificuldade do retorno, em plena revolução de 30.
Pedro Ferreira tinha uma verdadeira devoção por sua terra e sua gente. Como agricultor, destacou-se em sua região como produtor de algodão, quando o “ouro branco” era a grande esperança do homem da roça. A determinação e a franqueza foram duas de suas qualidades, somadas às características típicas do verdadeiro homem do sertão: no aperto de mão vigoroso, na conversa ponderada, na observação da natureza ao seu redor, na crença e na alegria de um bom inverno. Tinha o hábito saudável de madrugar. Cultivava muitas amizades, principalmente em Canindé, onde sempre ia a negócios e para visitar a basílica de S. Francisco.
Nos anos 40, final da Segunda Guerra, Pedro Ferreira foi um dos muitos cearenses requisitados para trabalhar na base aérea instalada pelos norte-americanos em Fortaleza.
Casou em 1966, com Maria Uchoa Paulino, constituindo uma família composta de oito filhos. No início dos anos 60, estabeleceu-se como pequeno comerciante, instalando uma venda nas margens da BR-020, sendo o pioneiro no desbravamento da Vila de Campos Novo. O pequeno estabelecimento comercial passou a ser um ponto de referência na localidade, ficando conhecido por todos que ali passavam como o “Café do seu Pedro”. Primou a vida inteira por uma conduta reta, norteada pelo trabalho, a responsabilidade e o altruísmo característico de nossa gente.
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Grato pela homenagem. Meu pai era muito amigo do seu pai, tradição que simpaticamente herdamos.
ResponderExcluirPedro
ExcluirMuito bonita a atitude de homenagear aquele que amou e cuidou do filho.
Hélio
Gostei muito do blog. Vi sua entrevista na TV Escola. Peço seu e-mail. Envie para heliodearaujo@yahoo.com.br.
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