sábado, 28 de janeiro de 2012

VAI COMENDO, RAIMUNDÃO

JUMENTO MELINDROSO,
NO TEATRO CHICO ANYSIO




Não sei porque razão me “odilhas” tanto...

...ou NÃO SEI PORQUE RAZÃO NÃO CRÊS EM MIM!



Eu gostaria de agradecer o jornal O POVO, em especial ao pessoal do Caderno VIDA & ARTE, por não ter colocado uma linha sequer, uma mísera informação, um reles lembrete sobre o lançamento de meu livro “O JUMENTO MELINDROSO DESAFIANDO A CIÊNCIA”, no Teatro Chico Anysio, criado e administrado pelo meu genial amigo Jáder Soares, um dos melhores humoristas do Ceará, excelente caráter e pessoa da minha mais alta estima. Falta de aviso não foi! Desde quarta-feira passada que eu e Jáder Soares mandamos releases, fizemos ligações para lá e para cá, etc & Cia. E não saiu nem uma nesga de informação sobre este lançamento. Cheguei a triste conclusão de que aquele O POVO me “odilha”!!! Ou melhor, me lembrei daquela linda canção do AGEPÊ:

“Ela não gosta de mim / Ela não gosta de mim / Ela não gosta de mim... porque? Ela não gosta de mim!”

Eu vou dizer o porquê! Ou “porque”... Ainda não me adaptei às novas regras da gramática e já estou a ponto de seguir o conselho do meu amigo Glauco Mattoso, invulgar sonetista, que optou pela forma clássica (ou arcaica) de como a língua era escrita no século XIX, antes dessas reformas e “acaralhações” gramaticais.

No dia 08 de setembro de 2010 o jornal O POVO, caderno VIDA & ARTE, publicou uma matéria sobre o CEGO ADERALDO. Que coisa linda! Que beleza, PUXA VIDA... QUE LEGAL!!! Só não foi melhor porque fizeram uma cagada das grandes! Pense na ruma!!! O diabo é que o sujeito que fez a matéria, um tal de Pedro Rocha, (pode não ter sido ele, de repente foi o pessoal do banco de imagens),  cismou de trocar a foto do famoso Cego Aderado pela célebre imagem do não menos famoso Cego Oliveira. Eu me aporrinhei, coberto (creio eu) da mais sacrossanta razão. Intempestivo que sou, munido da mais lídima indignação, aquela mesma que moveu o personagem bíblico JUDAS MACABEU contra a invasão estrangeira ao país de Israel, inventei de postar um comentário lá no site do jornal, que dizia mais ou menos o seguinte:

“Parabéns ao VIDA & ARTE por resgatar a figura de um ilustre menestrel cearense, gostaria apenas de lembrar que a foto em questão, que aparece na primeira página do suplemento impresso, é do genial CEGO OLIVEIRA e não do mestre ADERALDO. Tenho plena certeza de que, se fosse uma matéria sobre STEVIE WONDER, vocês jamais publicariam uma foto do RAY CHARLES em seu lugar.”

Duvido muito que trocassem a foto do GERALDO (do Fortaleza), pelo NEIMAR!

Foi a gota d´água, meu (O) POVO. A partir dessa negra data (não foi 11 de setembro, foi dia 08, hein?), o pessoal do VIDA & ARTE passou a me “odilhar” com todas as forças e “cercunstanças”! Pelejei pra sair uma notinha no dia em que fui homenageado na 57ª Feira do Livro de Porto Alegre, em novembro de 2011, mas O POVO nem fé deu...  Nunca mais saiu nada sobre mim, nem de bem, nem de mal. Por mim tudo bem, nada de mal, afinal de contas já fui citado em revistas da França, Alemanha, Estados Unidos e jornais de todo o país, principalmente Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba nem se fala, tenho uma pasta “atufada” de recortes, onde meu modesto trabalho é divulgado em centenas de publicações. Mas O POVO precisa saber do que ando fazendo... ou não, como diria o grande filósofo Caetano Veloso. Fui entrevistado pelo GLOBO RURAL e ainda tive a petulância de ser consultor do programa “SALTO PARA O FUTURO” da TV Brasil, dentre outros. Sim, e já fui entrevistado diversas vezes na TV O POVO, graças ao meu amigo Odilon Camargo, cabra da peste, cearense da gema, que por desconte de pecado nasceu em São Paulo e ainda é parente do Zezé di Camargo. (Pabulagem véia besta, porém oportuna... Já leram o ECLESIASTES? "Vaidade das vaidades, tudo é vaidade... Há tempo para tudo, nesse mundo, inclusive para ser besta, mané-de-cóca e papangu de quaresma");

De repente, alguém pode perguntar: - QUEM DIABO É ARIEVALDO VIANA? Boa pergunta! Foi assim mesmo que HERIVELTO MARTINS reagiu quando ouviu a primeira pedra atirada por DALVA DE OLIVEIRA, composição de Ataulfo Alves. O Herivelto, da mini-série global disse exatamente isso: - Quem diabo é ATAULFO ALVES???!

Bom, mas voltemos a implicância do pessoal do VIDA & ARTE para com esse artista em questão... Em primeiro lugar, vocês vão me perguntar: - O que diabo é ODILHAR? De onde vem esse verbo? Explico:

Em Canindé existia uma senhora que era governanta da casa de um ex-prefeito que vivia às turras com um bajulador de plantão. O cara era uma espécie de “faz-tudo”. Trocava fralda de menino, pagava conta de luz, tirava bicho de pé, acendia a churrasqueira, assoprava o joelho da filha do alcaide quando ela caia da bicicleta, limpava a chaminé e quando alguém o chamava de puxa-saco ele respondia: - Quer bem que eu chame, né? O certo é que o rapaz implicava com a cozinheira e vice-versa. Ela, matuta legítima e carimbada na ‘aurela’, com certificado do IBAMA e do GREN-PEACE, possuía uma dentadura mas não gostava de usá-la. Em função disto, passou a andar com a dita dentadura pendurada num cordão e amarrada no pescoço. Mais um motivo para ser alvo de chacota e mangação por parte do agregado do prefeito, que não poupava os couros da miserável. Um dia, extenuada, cansada de tanta aporrinhação, ela resolveu abrir o verbo num dia em que o prefeito jantava com meia dúzia de correligionários importantes:
- Seu fulano, é demais, é demais, é demais...

- É demais o quê, dona Maria?

- É demais, é demais, é demais... a ‘prissiga’ desse rapaz com a minha pessoa. Não sei porque razão ele me “odilha” tanto”!

Gargalhada geral. E eu já saí dali compondo uma paródia, juntamente com os poetas J. Batista e Pedro Paulo Paulino:
Não sei porque razão me odilhas tanto / Não sei porque razão não crês em mim!!!
(Botem na melodia de DÚVIDA, de Augusto Calheiros)

E saiu também um cordel, que fiz em parceria com PETER PAN em plena assessoria de comunicação da prefeitura. Aquilo sim, era vida!

A PELEJA DE DONA ODILHA DO CASARÃO
COM SEU IRAQUE DO TUCUM

Fu-man-chu é um político
Das quebradas do sertão
Tem São Francisco das Chagas
Por santo de devoção
Porém parece que bebe
Ele nem dá nem recebe
Não acompanha o 'refrão'


Nesta última eleição
Candidatou-se a prefeito
Falou mais que camelô
Levou o povo com jeito
Era o único candidato
Que se socava no mato
Mais  a negrada do eito


Tinha um casal de assessores
Que vivia se arengando
Era um tal de 'Seu' Iraque
Que vivia fofocando
E Dona Odilha também
Esta valia por cem
Só vivia trabalhando


Odilha tinha a mania
De usar o lha-ga-lhá
Adorava a letra "L"
Gostava mais do "H"
O vernáculo em sua mão
Ganhou cada palavrão
De corar o "bê-a-bá"


Fu-man-chu, o tal político
Morava num casarão
Só recebendo visitas
Pessoas de posição
Odilha muito matuta
Com a velha roupa da luta
Entrava na discussão.


Fu-man-chu tinha lhe dado
Uma bela dentadura
Ela não se acostumava
Pois achava a bicha dura
E vivia abandonada
Num cordão dependurada
No pescoço ou na cintura


Mesmo assim de boca funda
Odilha era bem feliz
Fazia doce de leite
Chá de boldo e de raiz
Pra ganhar a  eleição
No alpendre do casarão
Amarrou uma perdiz.


Odilha tava cantando
No riacho do Iguaçu
Quando apareceu o cabra
Pulando igual um timbu
Com olhar muito enxerido
Perguntou por seu marido
Tava feito o sururu.


Tinha o cabra a venta torta
E um fungado sem fim
As pernas tortas também
E o bafo de "butiquim"
De tal modo que a figura
Desse cabra na pintura
Era igual um guaxinim


Tinha o olho de sonhim
A força de um vitelo
No alpendre do casarão
Nunca perdeu um duelo
Chamando-a de minha filha
Desafiou D. Odilha
Para cantar um martelo


Odilha disse: eu num canto
Cum cabra desconhecido
Porque pode ser um preso
Que anda aqui foragido
Além do mais tu "higia"
Se vier cum putaria
Eu vou chamar meu marido


Iraque, muito espantado
De raiva ficou vermelho
E disse: - Odilha, você
Tem que escutar meu conselho
Ela disse: - Tanto faz
Que amizade assim pra trás
É milhó até perdê-lho.

E não meta seu bedelho
Pois sou muié de familha
Se tu ainda insisti-lho
Vou chamar a minha tilha
Que é irmã do meu palho
Vá a casa do caralho
Saia já da minha trilha


Iraque nesse momento
Quis pegar no seu gogó
E D. Odilha se armou
Pegando logo um cipó
E lhe disse: seu canalha
Deste lugar você salha
Senão fica mais pilhó!

Seu Iraque então botou
Uma linda cara feia
E respondeu: d. Odilha
Vou puxar suas urêia
Hoje a senhora perdeu
Pois um cara cumo eu
Num se pega de parêia.


Ela disse: coma arêlha
E rebolou o entulho
Uma mão cheia de terra
Trazia em um embrulho
Depois do preto acertar
Odilha foi se queixar
Ao seu chefe Fu-man-chulho.

E disse: chefe, hoje quaje
Eu perdia o meu istilho
Mande esse cabra nojento
Sem empalho cumê milho
Não vou perder meu conceito
Pois cabra assim sem respeito
É a coisa que eu mais odilho!


Eu sou irmã do Mozalho
Que é pessoa que brilha
E eu num sei porque élho
Que seu Iraque me odilha
Sempre votei no sinhôlho
Num tuléro esse baitôlho
Pela luz que me alumilha.


Fu-man-chulho, me acredite
É verdade o que lhe falho
Esse bicho me persegue
Desde o miado de malho
Mas eu num perdi o gás
Pois ele morre e num faz
Eu calar o meu badalho.


Nisto chegou Andrezinho
Advogado de Odilha
Dizendo assim: companheiros
Seu Iraque é umas pilha
Aquilo é um bilifutes
E além do mais a Cut's
Tratou do caso em Brasilha


Mas Iraque não é doido
Para cometer besteira
Com ordem de Fu-man-chu
Largou os pés na carreira
Dizendo: Ninguém caçoe
E pra Vila Campos foi
Contratar Broca Silveira


Eu resolvo é na peixeira
Diz Broca determinado
Eu num aliso baitôla,
Rapariga, nem soldado
Já sou dela um inimigo
Garanto que lhe aprissigo
Ela vai cumê tampado


Andrezinha retrucou
Eu num sei nem quem é Broca's
Eu nem bebos alhuares
E nem como tapiócas
Nem tampouco solto traques
Vá dizer a esse Iraques
Que tome na suas locas!

Disse Broca: vá pra lá
Que você num tem mais saldo
Eu sou lá da Vila Campos
Sou primo do Zerivaldo
E o cabra que é home
Diabo de bolo num come
Tijolim nem bebe caldo



Home come é rapadura
Feijão, farinha e toicim
E essa tal de d. Odilha
É porca igual bacurim
Escarra, tosse e espirra
E eu tô tomando birra
Ela num serve pra mim


E Broca, puxando a faca
Franziu o couro da testa
E disse a André, se arrede
Se num quisé prová desta
Seu baitôla fedorento
Tu és pior que jumento
Arrimidêia mas num presta


Mas d. Odilha, culpada
Nessa briga deu cavaco
Iraque então descobriu
Da rival o ponto fraco
Escondeu-lhe a dentadura
Depois deu-lhe rapadura
Fez um papel de macaco

Ninguém mais se entendia
Naquele grande boró
A pobre da d. Odilha
Chorava de fazer dó
E limitou-se a dizer
Eu num quero nem sabê
Lha-ga-lhá e lho-go-lhó.


Depois disso d. Odilha
Dançou um lindo can-can
Pôs a chapa num cordão
Eu vô mimbora aminhã,.
E para incerrá, meu filho
Eu vô trabalhá no sitilho
Do sanfoneiro AMAZAN!


Chegando lá no tal sítio

Odilha rogou-lhe praga-lha

Disse a mão que apedreja-lha

É a mesma que afaga-lha

Leão é quem dá esturro

E quem nasce pra ser burro

Vai morrer é na cangalha



Comandante Fu-man-chulho

Não quis ficar do meu lado?

Vou pegar um cururulho

Deixo todo costurado

E digo sem ter engano

Daqui para o fim do ano

O seu mandato é cassado



Que praga traiçoeira

Oh! Que coisa pra dar certo

Fu-man-chu que se julgava

Sagaz, ladino e esperto

Enfrentou a sina dura

E hoje, da prefeitura

Não pode passar nem perto



Odilha ficou feliz

Seu coração tá vingado

A Câmara se rebelou

E Fu-man-chu foi cassado

Hoje é político de araque

E seu secretário Iraque

Também tá desempregado



FIM


Isso posto, e tendo a questão devidamente esclarecida, gostaria de agradecer, mais uma vez, ao pessoal do VIDA & ARTE, com a mesma sinceridade de um JOÃO GALAMARTE e do PEDRO MALAZARTES por não fazer parte dessa ARTE.

Verdade seja dita, eu não sou muito de puxar brasa para minha sardinha, de vender a própria mãe para aparecer na mídia ou como diria o Gonzaguinha, 'botar a bunda na janela para alguém passar a mão nela' . Quem me conhece de perto sabe disso... Mas livro é como se fosse filho. E pelos filhos da gente, é natural que a gente tome as dores. Porque tanta indiferença com o pobre do JUMENTO? O jornal impresso ainda é a melhor forma de se divulgar um lançamento de livro (por pior que seja) e meus esforços foram baldados por conta (creio eu) dessa pendenga irrisória. Fica o dito pelo não dito!

Não poderia terminar esse texto sem citar meu ilustre amigo ELY AGUIAR, que por sua vez parafraseou o nosso ilustre humorista CHICO ANYSIO: - VAI CUMENDO, RAIMUNDÃO!
Finalmente, como dizia o grande poeta ZÉ MARCOLINO (o inesquecível autor de "Sala de reboco") -  O SANTO QUE NÃO ME AJUDA, PODE CAIR DA PAREDE!

SAUDADE da minha amiga ELEUDA DE CARVALHO!

7 comentários:

  1. Ari, pelo menos essa pendenga entre você e O Povo serviu de mote para a publicação desse cordel, que só agora estou tendo a oportunidade de ver novamente esse trabalho de nossa parceria cordelística. Vc fez muito bem em escancarar no seu blog esse protesto perfeitamente cabível contra o jornal O Povo, um jornal política e culturalmente incorreto. Renda graças em não aparecer nas páginas dele.

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  2. Pedro, você sabe que quando a jornalista ELEUDA DE CARVALHO atuava no VIDA & ARTE a banda tocava de outra maneira. Pessoa inteligente, identificada com a cultura popular (porque cultura popular, hein? Ariano Suassuna disse que nao há essa separação, o que existe é CULTURA). Eliézer Rodrigues foi outra pessoa que destacou-se naquele jornal, que, queiramos ou não, é uma referência dentro da imprensa cearense. O que me chateia é saber que as pessoas que hoje estão lá dentro fazem o que no passado chamávamos de "GILLETE PRESS", aquela "agencia de noticias" que se alimenta de textos alheios. Tanto é que se ufanam de reproduzir, semanalmente, textos do NEW YORK TIMES. Durma-se com um barulho desses... Charles Chaplin dizia que o lugar onde somos mais universais é a soleira de nossal porta. Vamos enxergar a cultura do nosso POVO, o povo cearense. O resto vem de lambugem.
    De quebra é dizer que a chamada mídia alternativa (leia-se internet) funciona muito bem, tanto é que o teatro CHICO ANYSIO lotou. Obrigado a todos que compareceram ao lançamento, em especial ao JÁDER SOARES, grande figura humana, que tem um respeito muito grande pela cultura de Canindé e me perguntou, logo de cara, por você, J. Batista e ITAMI DE MORAIS.

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    1. Relembrou bem! Eleuda de Carvalho está fazendo sensível falta na imprensa cearense, por onde brilhantemente já passou.

      PP

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  3. DETALHE INTERESSANTE: O teatro Chico Anysio vai se tornar o MUSEU DO HUMOR CEARENSE. Jáder recebeu diversos objetos pessoais de Chico Anysio e outros grandes humoristas para expor naquele espaço privilegiado. Inclusive o "Troféu Imprensa", que o Chico recebeu de Silvio Santos, dentre outras coisas. Ele está adquirindo tudo que se refere a Quintino Cunha, Paula Ney, Manezim do Bispo e outros pioneiros do humor cearense. Numa estante especial, tipo redoma de vidro, estão os livros de humor, inclusive a primeira edição do nosso BAÚ DA GAITICE, com Zuquinha das Campinas e Broca da Silveira em destaque.

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  4. Já ouvi falar que estão articulando a mudança do nome da cidade de Maranguape para Chico Anysio. Um grande tributo, a exemplo do que fizeram mudando o nome de Miritiba para Humberto de Campos.

    PP

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  5. É válido. CAPISTRANO DE ABREU, outro Maranguapense ilustre, já batizou outra cidade do Ceará. Mas, apesar da admiração que tenho pelo mestre Francisco Anysio de Paula, eu acho lindo o topônimo MARANGUAPE.

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  6. Chico Anísio, grande mestre do humor, é merecedor de todas as homenagens. Por outro lado, contradizendo-me em parte, não concordo com a mudança do nome, que faz desaparecer o topônimo "Maranguape" e as razões históricas e lendárias que o batizam. Maranguape será sempre o berço de Chico Anísio, imortalizado mesmo sem a homenagem.

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