sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

CORDEL NA CARTA CAPITAL

Tecnologia - Cordel digital

Tradição nordestina ganha espaço na rede com obras completas disponibilizadas por instituições. Foto: Reprodução

Popularizada em feiras livres da Região Nordeste do Brasil, onde seus folhetos impressos em papel pardo adornados por xilogravuras ficavam expostos em varais, a literatura de cordel também pode ser acessada via internet. Uma das principais fontes para tal é a Fundação Casa de Rui Barbosa, localizada no Rio de Janeiro.
Repositório de literatura popular desde 1989, o órgão disponibilizou parte do acervo de 9 mil folhetos em um site especialmente construído para facilitar o acesso remoto. Segundo Dilza Ramos Bastos, chefe de Serviço de Biblioteca da instituição, o trabalho começou em 2001. Inicialmente, a ideia era divulgar o material por meio de CDs e, depois, migrou para a rede.
A digitalização foi uma medida importante para a preservação do próprio acervo, que passou a ser menos manipulado por pesquisadores.
“Nós diminuímos a manipulação e facilitamos o acesso à informação visual do texto e das ilustrações”, explica. “Hoje são raros os casos em que precisamos dar acesso direto ao documento.”
A origem exata da literatura de cordel é difícil de ser pontuada. Formas literárias similares são encontradas em outros países, como França, Espanha e Portugal. Os romances ibéricos em versos, oriundos da tradição oral e posteriormente impressos em folhetos, e os desafios improvisados do Nordeste, são indicados por pesquisadores como algumas das forças criadoras do cordel. Surgido na primeira metade do século XIX em Pernambuco e na Bahia, a forma clássica do cordel atingiu o auge da produção entre 1930 e 1960.

VER MATÉRIA COMPLETA AQUI:
http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/cordel-digital/


NOTA DO BLOG - Esta edição de "Peleja de Riachão com o Diabo", com o sub-título FOLK-LORE NORDESTINO, deve ter sido feita entre 1918 - 1921 por Pedro Baptista, genro de Leandro Gomes de Barros, em Guarabira-PB.

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