Autor: Arievaldo Viana
Ilustrações: Jô Oliveira
TODOS
conhecem João Grilo
Um
menino diferente
Pequeno,
feio e franzino
Porém
muito inteligente,
Uma
mente talentosa,
Bem
dotada e engenhosa,
Sagaz
e irreverente.
Quando
nasceu esse ente
Caiu
neve em Teresina
E
detonou um vulcão
Pras
bandas de Petrolina
De
Fortaleza a Belém
Os
carros correram sem
Precisar
de gasolina!
Ele
tinha a perna fina
E
a boca de 'Mãe-da-lua'
Nunca
gostou de cantar
A
cantiga da perua,
Tudo
na vida enfrentava
E
satisfeito gritava:
-
Manda brasa! Senta a pua!
Foi
um quengo muito fino
Legítimo
cabra da peste
Existiu
outro na Europa
Esse
viveu no Nordeste
O
de lá era um lesado
O
daqui era um danado
E
não há quem me conteste.
O
João Grilo português
Meteu-se
a decifrador
Rei
das adivinhações
E
só saiu vencedor
Devido
um golpe de sorte
Assim
escapou da morte
Recebendo
algum louvor.
Nosso
Grilo foi criado
Com
tareco e mariola
Nunca
se viu outro cabra
Com
tão medonha cachola
Encantou
até sultões
Pois
nas adivinhações
Foi
ele quem fez escola.
Nasceu
lá na Paraíba
Criou-se
em Taperoá
Foi
camelô em Sergipe
Fez
carimbó no Pará
E
foi encontrar a sorte
No
Rio Grande do Norte
Fronteira
com o Ceará.
(...)
Muito bom Poeta Arievaldo! Na minha humilde opinião, João Grilo e Pedro Malazarte, são personagens inesgotável em enredo, dependendo apenas na criatividade do poeta. Parabéns!
ResponderExcluirPassei minha adolescência lendo versos de João Grilo lá no meu São Vicente, emprestado por seu Joaquim Moreira, que tinha uma maleta cheinha de versos.
ResponderExcluirBoas lembranças!
JOÃO GRILO continua fazendo muito sucesso entre o público infanto-juvenil.
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