O livro ACORDA CORDEL NA SALA DE AULA, de Arievaldo Viana,
traz a história do cordel, seus principais expoentes e as modalidades
desse gênero literário.
PEDIDOS: acordacordel@hotmail.com
Quase todo dia recebo em meu blog Mundo Cordel manifestações como
essas:
“Ai eu tô presisando
de um cordel para um trabalho da escola, eu ñ sei fazer e por isso pesso a
ajuda de vcs por favor me manda um ainda hoje!!!!!!!”
“eu não sei fazer um
cordel pois minha Professora de Lingua Portuguesa quer que eu e meus colegas de
sala passem um cordel mais ninguem sabe tem como voçes mim ajudarem um pouco ou
então da uma dica de como é um cordel ?”
“ahhhhhhh ate vc (…) a
prof de poRTUGUES Passou esse mtrabalho!!!!!!!!!!!!!poiser gente nao tenho a
minima como criar um cordel me ajudemm………..por favor”
“n sei fazer cordel
presiso pra 2 trabalho de arte”
Longe de querer tripudiar sobre a dificuldade que essas pessoas
demonstram para a comunicação por meio da Língua Portuguesa – até porque em
geral são crianças, que dão seus primeiros passos na linguagem escrita –
pretendo chamar a atenção para um fato que parece estar relacionado com a
popularidade que a Literatura de Cordel vem reconquistando nos últimos anos.
Bem se sabe que atualmente, nas escolas brasileiras, é comum se falar
de Cordel na sala de aula, seja para o estudo da Literatura de Cordel como
manifestação artística, seja usando o Cordel para estudar outros temas, como ecologia,
história e até matemática.
Para mim, que sou cordelista – e penso que, para os cordelistas em
geral – é animador ver o Cordel ocupando esse espaço na educação, seja de
crianças, seja de jovens e adultos. A linguagem simples e direta, associada ao
ritmo da escrita rimada e metrificada, sem dúvida são fatores que ajudam no
aprendizado, e, ao que tudo indica, os resultados já são sentidos pelos
educadores que lançam mão do Cordel em seu trabalho.
A par disso, parece-me estranho que alguns professores estabeleçam a
criação de um Cordel, tratando desse ou daquele assunto, como trabalho a ser
desenvolvido pelos alunos, valendo nota. Quando recebo os pedidos de ajuda dos
estudantes internautas, pergunto-me: “É razoável exigir de um estudante,
especialmente uma criança, que aborde determinado tema em versos, observando as
regras de rima e de métrica características da Literatura de Cordel?”.
Ainda não cheguei a uma posição definitiva, mas, até agora, o
estabelecimento da criação de um Cordel como tarefa válida para obtenção de
nota, tem me parecido um tanto forçado. Chego a pensar se os professores que
agem assim vêem o Cordel com algo banal, que qualquer pessoa poderia criar. Por
outro lado, não posso crer nisso, pois sei que os professores que utilizam o
Cordel como ferramenta educativa são exatamente aqueles que o valorizam e
admiram, e quem estuda a Literatura de Cordel sabe que não é fácil escrever
rimando, metrificando e, ainda por cima, sintetizando o conteúdo para
desenvolver ideias, às vezes complexas, em estrofes de seis, sete ou dez
linhas.
Aliás, até se torna relativamente fácil para quem tem o dom, o que não
depende de educação e cultura, pois muitos são os cordelistas de renome que
praticamente não tiveram estudo, embora a maioria reconheça que a leitura
enriquece o vocabulário e amplia as possibilidades para a abordagem de assuntos
mais variados.
Sabendo disto, parece-me natural que, em um grupo de estudantes, um ou
outro tenha condições para escrever em forma de Cordel, mas boa parte
simplesmente não conseguirá. Afinal, é de arte que se está a tratar, e arte
requer um mínimo de talento.
“Mas, crianças não desenvolvem atividades com tintas e pincéis, sem
ser artistas plásticos?”, é a pergunta que me vêm à mente. E junto me vem uma
resposta: “É verdade. Como é verdade também que crianças fazem pequenas
dramatizações sem ser atores e atrizes, mas, não é comum que crianças componham
canções ou executem peças musicais ao violino”. No final, salvo os casos de
crianças-prodígio, nem o quadro será arte plástica, nem a dramatização será uma
peça de teatro, mas alguma coisa será feita. Já a canção, pode ser que nunca
fique pronta. Quanto ao violino, além de ser complicado até para músicos, o
ruído que faz quando mal utilizado é simplesmente insuportável.
Talvez as coisas sejam assim mesmo. Algumas manifestações artísticas
suportam bem que pessoas que não têm vocação para elas brinquem com suas
ferramentas, outras nem tanto. Pelo que tenho visto nos pedidos de ajuda que
chegam ao Mundo Cordel, parece-me que, tendo como ferramenta a palavra, e sendo
necessário que o uso da palavra observe algumas regras rígidas, a Literatura de
Cordel é muito divertida para ser lida, declamada, interpretada, mas a sua
criação costuma deixar em pânico aqueles que não têm pelo menos um pouco de
habilidade inata para fazê-lo.
Nessa linha de pensamento, creio que até faça sentido adotar como
atividade escolar a tentativa de elaboração textos em forma de Cordel, como
trabalho de grupo, mas sem o dever de se chegar a um resultado final muito
elaborado. Isso daria oportunidade para que cada um desenvolvesse o seu talento
e criatividade, mas sem gerar pressão sobre os que não conseguissem chegar a um
resultado apresentável.
Claro que essa é a minha visão, como cordelista, sem qualquer garantia
de que outros cordelistas pensem assim, e sem saber o que pensam os educadores
sobre o assunto. Estes talvez tenham explicações que afastem totalmente essas
minhas ponderações, e eu bem que gostaria de conhecê-las.
Por: MARCOS MAIRTON
Fonte: Mundo Cordel
P.S. O kit do projeto ACORDA CORDEL tem um capítulo intitulado "Como fazer um cordel em classe passo a passo". O kit é composto de um livro, um CD e uma caixa com 12 folhetos de vários autores. Preço: R$ 70.00.
NOTA DO BLOG:
ResponderExcluirAchei muito interessante a abordagem do poeta Marcos Mairton. Muitos cordelistas e até diletantes dessa arte se metem a fazer oficinas de cordel com a intenção de formar novos poetas e transformar suas técnicas em algo manipulável e flexível, esquecendo que a poesia é antes de tudo um dom, um estado de espírito.
Na página 64 do meu livro "ACORDA CORDEL NA SALA DE AULA", segunda edição, eu digo textualmente o seguinte:
"O objetivo desta atividade não é “formar” poetas e sim despertar o interesse pela leitura, utilizar o potencial didático dos folhetos no aprendizado e apresentar aos estudantes e professores uma ferramenta de ensino alternativa, que possui grande identificação com a cultura brasileira. Entretanto, nas muitas oficinas e palestras realizadas pelos facilitadores deste projeto, percebemos que há um forte interesse das pessoas, principalmente crianças, em produzir versos e montar seus próprios folhetos em classe. Diante disto, segue um manual de instrução mostrando como fazer um folheto, passo a passo."
Fica claro, portanto, que o exercício de produzir um folheto em classe é uma atividade lúdica, que envolve escolha de tema, elaboração de uma sinopse da trama, construção dos versos, criação da capa, impressão, exposição dos folhetos etc. Mas isto é muito bom quando há o acompanhamento de alguém do ramo, ou mesmo de algum professor que tem o necessário conhecimento sobre as técnicas do cordel. Em suma, o folheto produzido em sala de aula - tirando rarissimas exceções, deve ser visto, antes de tudo, como um exercício lúdico, uma bricandeira, e não como uma peça literária.
eu precizo d um cordel sobre esquistomosse!!!!
Excluira prof quer q eu entregue amanha!!!
desespero total aki :v
legal
ExcluirMeu amigo Ari,
ResponderExcluirFico feliz que minha abordagem esteja conforme o seu modo de pensar.
Você sabe que a minha única preocupação é que o uso do cordel na educação seja algo positivo para todos, estudantes, professores e para a própria Literatura de Cordel.
literatura de cordel é arte!!!e é uma coisa muito boa ,porque voce tem tanto preconceito sera que é porque o cordel é originado principalmente pelo meu nordeste....
ExcluirCabaco
ExcluirCabaco
ExcluirExcelente discussão. Muitas vezes os professores pedem para que os seus alunos façam um folheto apenas porque o livro didático está abordando o assunto e solicitando que os mesmos façam um como trabalho. O que acontece, na maioria das vezes, é que os próprios professores desconhecem as regras básicas para se fazer uma pequena estrofe(rima e métrica) e que o cordel é composto das duas citadas em parênteses mais a oração. Penso que, antes de tudo, também é necessário se fazer oficinas com professores, assim eles vão ter uma noção melhor deste tipo de literatura, serão despertados para a leitura de folhetos e, em muitos casos, se libetarão do pensamento de que o cordel é apenas folclore ou um livreto exótico. Também acredito nas oficinas da mesma maneira que vocês! Não sei se a minha opinião valeu, tentei dar a minha contribuição. P.S: quando um poeta dá uma oficina e descobre um aluno que leva jeito, não pode deixar de alertá-lo que depois da inspiração, a transpiração (esforço pra se aprimorar) é fator fundamental para que o dom não se perca. Um abraço! Dalmo Sérgio - poetadalmo@bol.com.br
ResponderExcluirOlá DALMO. Seu comentário com certeza veio enriquecer o debate. Vamos levar o cordel para a sala de aula, mas com responsabilidade, orientando o professor como utilizar essa poderosa ferramenta. É para isso que existe esse blog.
ResponderExcluirArievaldo Viana
muito bom concordo com você
ResponderExcluirLIVROS E CORDÉIS À VENDA:
ResponderExcluirEnviamos pelo correio para qualquer parte do Brasil, mediante depósito em conta corrente do Banco do Brasil. Maiores informações: acordacordel@ig.com.br
Acorda cordel na sala de aula – R$ 30,00
João Bocó e o ganso de ouro – Ed. Globinho – R$ 35,00
O coelho e o jabuti – Ed. Globinho – R$ 35,00
A peleja de chapeuzinho vermelho com o lobo mau - – Ed. Globinho – R$ 35,00
O que é literatura de cordel – Franklin Maxado – R$ 25,00
A Lira do poeta Expedito – Gilmar de Carvalho – R$ 20,00
O baú da gaiatice – Arievaldo Viana – R$ 25,00
Encontro de Zé Ramalho com Raul Seixas na cidade de Thor – R$ 10,00
NOSSO CONTATO:
acordacordel@ig.com.br
FOLHETOS SIMPLES
ALGUNS TÍTULOS EM ESTOQUE:
- O valente Zé Garcia - 40 páginas
- Batalha de Oliveiros com Ferrabras - 32 páginas
- A prisão de Oliveiros - 32 páginas
- Artimanhas de João Grilo (Arievaldo Viana) - 32 páginas
- O misterioso crime das tres maçãs - 24 páginas
- João Bocó e o Ganso de Ouro - 16 páginas
- Mil e uma maneiras de manter seu casamento - 16 páginas
- Luiz Gonzaga, o rei do baião - 16 páginas
- Yoyô, o bode misterioso - 20 páginas
- O batizado do gato - 8 páginas
- Discussão de seu Lunga com um corno - 8 páginas
- As peripécias da vaqueira Rosadina - 16 páginas
- Peleja de Severino Pinto com Severino Milanês - 16 páginas
- A donzela Teodora - 32 páginas
- Iracema, a virgem dos lábios de mel - 32 páginas
- A visita da morte - 16 páginas
- O jumento melindroso desafiando a ciência - 16 páginas
- A chegada de Lampião no inferno - 8 páginas
- Romualdo entre os bugios (40 páginas) - Ed. CORAG
- Quinta de São Romualdo (40 páginas) - Ed. CORAG
- A didática do cordel - 16 páginas
- A gramática em cordel - 16 páginas
- Meu martelo - 8 páginas.
- A festa dos cachorros - José Pacheco - 16 páginas
- A cura da quebradeira - Leandro G. de Barros - 08 páginas
- A intriga do cachorro com o gato - 08 páginas
- O jumento melindroso desafiando a ciência - 16 páginas*
- O valente Zé Garcia - 40 paginas
- Peleja de Romano com Inácio da Caatingueira - 16 páginas
- Peleja de Pinto com Milanês - 16 páginas.
FOLHETOS DA EDITORA LUZEIRO, CAPA COLORIDA, formato 13x18cm – R$ 5,00 cada – Mais de 50 títulos diferentes.
* Temos também O jumento melindroso desafiando a ciência (formato livro infanto-juvenil ilustrado - 24 páginas - R$ 15,00
Nossa MARCOS MAIRTON, a sua opinião reflete muito o que eu trabalhei com os/as meus/minhas alunos/as, eu pedi que tentassem fazer um cordel, depois de ter explicado e mostrado alguns exemplos, mas não exigi que eles/as chegassem à um resultado tao elaborado, o importante foi que eles/as conhecessem a cultura da literatura de cordel e fizessem alguns versos mesmo que estes nao chegassem a ser da forma exata de um cordel.
ResponderExcluireu preciso de um cordel baseado numa historia de um livro
ResponderExcluirmeu deus!!! presizo fazer um pro projeto de biologia O.o
Excluireh pra amanha!!!
omg mi ajuda
#esquistomosse
Meu caro, existem centenas de cordéis baseados em livros.
ResponderExcluirDe minha autoria, eu destaco:
LUZIA HOMEM - Baseado no romance de Domingos Olympio
A AMBIÇÃO DE MACBETH - Baseado na obra de Shakespeare
O TRONCO DO IPÊ - Baseado na obra de José de Alencar
QUINTA DE SÃO ROMUALDO - Baseado em Casos de Romualdo, de Simões Lopes Neto e muitos outros.
Com certeza podemos ensinar diversas técnicas, mas o ponto de partida é a vocação, o dom, que pode estar adormecido lá no fundo e precisando de um movimento para se desenvolver.
ResponderExcluirSe a pessoa tem essa vocação, ela se apropria das técnicas e macetes, dirige a imaginação ao éter e lança a caneta ao papel.
Tenho a alegria de ver o desenvolvimento de jovens e adultos que aprendem as técnicas que ensino e automaticamente aprimoram sua qualidade e velocidade de produção.
Parabéns, Marco e Mundo Cordel pela abordagem!
Muito lúcido e oportuno o seu comentário, poeta João Santana. Conversando recentemente com o poeta Chico Pedrosa, fazíamos uma análise da grande enxurrada de versejadores que publicam "cordel" nos últimos 15 anos. Dizia-me o sábio menestrel que no meio dessa produção, espremendo muito, talvez se encontrem 10 ou 12 POETAS.
ResponderExcluircodel sobre barra do garças mt
ResponderExcluirInformo que acabo de lançar a BIOGRAFIA DE LEANDRO GOMES DE BARROS. Posso enviá-la pelo correio para qualquer parte do Brasil. Maiores informações: acordacordel@hotmail.com
ResponderExcluirquero fazer o meu pois escrevo vários poemas preciso !!!
ResponderExcluirSua opinião muito me ajuda e os comentários também. A professora de minha filha apresentou um poema em cordel e passou como tarefa individual elaborar um cordel com o tema "uso consciente da água ". Eu não me conformo que crianças de 7 (sete) anos, segundo ano fundamental, tenham que produzir cordel individualmente. Não é trabalho em grupo. As crianças não convivem com o cordel no interior de São Paulo, estão sendo apresentaras ao gênero. Perguntei se a tarefa era para as crianças ou para os pais, pois quem cumpri-la terá sido feita pelos pais, moldando a criança a deixar para os pais os problemas difíceis. Os que não levarem, não tiverem pais disponíveis, se sentirão frustrado se fracassados. Pedidos absurdos e sem pesar as consequências emocionais na formação das crianças. Acho até que é a promoção do corrupto, do que manda os outros fazerem e leva os loros.
ResponderExcluirMe interesso por literatura de cordel,sou nordestina e amo minhas raízes, hj por exemplo irá haver uma reunião de amigos somente para falarmos a respeito e recitarmos literatura de cordel.Que nunca deixemos morrer esta arte tão linda e divertida que é o cordel.Ensinando os nossos filhos o valor desta literatura p nossa cultura brasileira.
ResponderExcluiroiiiii tenho um problema....n tenho tempo de ler tudo isso tenho que fazer um trabalho ainda hoje! Eu n Faço ideia de como se faz um
ResponderExcluirEu estou precisando de um cordeu vou entregar na escola amanha a tarde podem mim ajudar
ResponderExcluirEstou precisando de um cordel vcs podem mim ajudar ie pra eu entregar amanha
ResponderExcluirBoa noite, Arievaldo! Que bom que existe esse trabalho e que está sendo difundido em nosso país! Gostaria de adquiri o kit para sala de aula (não sei se o nome é esse). De fato, minha mãe havia comentado algo sobre conto de fadas em cordel e eu fiquei animada, pois gosto muito de textos lúdicos e que tenham movimento. Também gostaria da "oficina" que dá dicas de como fazer um cordel em sala de aula. Quero fazer um projeto que envolva todos os alunos de minha escola (fundamental I e II) e gostaria de construir uma feira literária com eles. Desde já, muito obrigada!
ResponderExcluirnão faço a mínima ideia também pois eu não sei fazer um cordel me ajudem por gente lesa pessoal.
ResponderExcluirnão faço a mínima ideia de como fazer um cordel em escrita a ainda mais uma rima boa de ler e cantar
ResponderExcluirDe se rimar a segunda com a quarta, e tipo , não pode passar de 8 sílaba lá do mesmo jeito que não pode ser menos de 6
ExcluirNOSSO CONTATO: acordacordel@hotmail.com
ResponderExcluirLIVROS E CORDÉIS À VENDA:
ResponderExcluir(Preços atualizados – 2017)
Enviamos pelo correio para qualquer parte do Brasil, mediante depósito em conta corrente do Banco do Brasil. Maiores informações: acordacordel@hotmail.com
Acorda cordel na sala de aula – R$ 40,00
Sertão em Desencanto – Volume I de Memórias – R$ 30,00
Biografia de Leandro Gomes de Barros – R$ 30,00
Biografia de Santaninha – R$ 40,00
Pavão Misterioso em quadrinhos – R$ 30,00
A batalha de Oliveiros e Ferrabrás em quadrinhos – R$ 30,00
O Rei do Baião do Nordeste para o mundo – R$ 30,00
João Bocó e o ganso de ouro – Ed. Globinho – R$ 35,00
O coelho e o jabuti – Ed. Globinho – R$ 35,00
A peleja de chapeuzinho vermelho com o lobo mau – Ed. Globinho – R$ 35,00
O que é literatura de cordel – Franklin Maxado – R$ 30,00
A Lira do poeta Expedito – Gilmar de Carvalho – R$ 20,00
O baú da gaiatice – Arievaldo Viana – R$ 30,00
Encontro de Zé Ramalho com Raul Seixas na cidade de Thor – R$ 15,00
NOSSO CONTATO:
acordacordel@hotmail.com
FOLHETOS SIMPLES
ALGUNS TÍTULOS EM ESTOQUE:
Folhetos de 08 a 16 páginas = R$ 2,50
Folhetos de 24 a 32 páginas = R$ 3,00
Folhetos de 40 a 48 páginas = R$ 4,00
- O valente Zé Garcia - 40 páginas
- Batalha de Oliveiros com Ferrabras - 32 páginas
- A prisão de Oliveiros - 32 páginas
- Artimanhas de João Grilo (Arievaldo Viana) - 32 páginas
- O misterioso crime das tres maçãs - 24 páginas
- João Bocó e o Ganso de Ouro - 16 páginas
- Mil e uma maneiras de manter seu casamento - 16 páginas
- Luiz Gonzaga, o rei do baião - 16 páginas
- Yoyô, o bode misterioso - 20 páginas
- O batizado do gato - 8 páginas
- Discussão de seu Lunga com um corno - 8 páginas
- As peripécias da vaqueira Rosadina - 16 páginas
- Peleja de Severino Pinto com Severino Milanês - 16 páginas
- A donzela Teodora - 32 páginas
- Iracema, a virgem dos lábios de mel - 32 páginas
- A visita da morte - 16 páginas
- O jumento melindroso desafiando a ciência - 16 páginas
- A chegada de Lampião no inferno - 8 páginas
- Romualdo entre os bugios (40 páginas) - Ed. CORAG
- Quinta de São Romualdo (40 páginas) - Ed. CORAG
- A didática do cordel - 16 páginas
- A gramática em cordel - 16 páginas
- Meu martelo - 8 páginas.
- A festa dos cachorros - José Pacheco - 16 páginas
- A cura da quebradeira - Leandro G. de Barros - 08 páginas
- A intriga do cachorro com o gato - 08 páginas
- O jumento melindroso desafiando a ciência - 16 páginas*
- O valente Zé Garcia - 40 paginas
- Peleja de Romano com Inácio da Caatingueira - 16 páginas
- Peleja de Pinto com Milanês - 16 páginas.
FOLHETOS DA EDITORA LUZEIRO, CAPA COLORIDA, formato 13x18cm – R$ 7,00 cada – Mais de 50 títulos diferentes.
* Temos também O jumento melindroso desafiando a ciência (formato livro infanto-juvenil ilustrado - 24 páginas - R$ 15,00
INTERESSADOS EM ADQUIRIR LIVROS, CORDÉIS E XILOGRAVURAS, ENTREM EM CONTATO ATRAVÉS DESSE E-MAIL: acordacordel@hotmail.com
ResponderExcluirConcordo plenamente com o senhor Marcos.
ResponderExcluirMinha filha chegou em casa dizendo que tinha de fazer um cordel a partir de um livro que havia lido. A professora nem fez um cordel antes com a turma para eles se ambientarem com o tipo de literatura.Ė a banalização do gênero Fico muito triste com estas atitudes.
Quero fazer um cordel sobre a escola mais não sei faze e é pro dia 07/06, já tentei fazê mais não consegui
ResponderExcluirMe ajudem a fazer um cordel do livro o estalo se não eu vou bombar pff me ajudem!
ResponderExcluirMim ajudem a fazer um cordel dona flor e seus dois maridos
ResponderExcluirVEJA ESSE LINK: http://varnecicordel.blogspot.com/2012/10/editora-luzeiro-lanca-gabriela-em-cordel.html
ResponderExcluirVejam bem: a métrica mais comum no CORDEL é a REDONDILHA MAIOR - Versos de SETE SÍLABAS POÉTICA.
ResponderExcluirVocê só conta até a última sílaba tônica de cada verso e onde houver encontro de vogais pode haver uma ELISÃO, ou seja, você pode ENGOLIR uma sílaba.
VEJAM ESSE VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=crXUWyOylS8
ResponderExcluirAlguém me ajuda a fazer um cordel sobre o livro o Estranho Caso do Bode Ioiô?
ResponderExcluirÉ trabalho p entregar amanhã..
TRECHOS DO CORDEL "YOYÔ, O BOÊMIO QUE VIROU BODE", de Arievaldo Vianna:
ExcluirCerta tarde, em plena seca,
Do Quinze, um grupo chegava,
Eram pobres retirantes
Que a estiagem enxotava,
E um bode grande e vistoso
Ao grupo acompanhava.
Nem mesmo a fome fizera
Ele ser sacrificado,
Foi tratado com carinho
Pelo grupo flagelado,
Pela sua inteligência
Era muito respeitado.
Foi assim que o Bode Yoiô
Deixou o alto sertão,
Veio para a capital
Cortando essa vastidão,
Pra ser vendido ou trocado
Por rapadura e feijão.
O grupo procura então
O gerente de uma empresa
A Rossbach Company,
Que era uma firma inglesa
Que possuía armazéns
Na praça de Fortaleza.
Quem via o bode dizia
Que ele era especial
Além da beleza plástica,
Da elegância natural,
Tinha atitudes próprias
De um ser racional.
O seu olhar penetrante
Parecia transmitir
Idéias e pensamentos,
Fazendo alguém intuir,
Que a todos compreendia
E sabia distinguir.
Há quem diga que o bode
Foi salvo pela aparência
Outros acham que devido
Sua grande inteligência;
O fato é que andava livre
Sem cobrança ou ingerência
Passeava livremente
Pela Praça do Ferreira,
Tornou-se logo o xodó
Da moçada seresteira,
O grupo que acompanhava
Doutor Paulo Laranjeira.
O bode se divertia
Com as piadas do Quintino
Com o Manézim do Bispo
Aprendeu tocar o sino;
Quem via aquele peralta
Dizia: - Ô bicho malino!
O bode sempre bebia
Com a turma de poetas,
Boêmios e seresteiros,
Formando rodas diletas,
Sendo uísque e cerveja
As bebidas prediletas
(...)