Atenção estudantes, professores e arte-educadores e amantes do folclore em geral, no mês do FOLCLORE, o blog ACORDA CORDEL dá algumas dicas de leitura:
1 - O COELHO E O JABUTI, cordel de Arievaldo Viana ilustrado por Jô Oliveira. Lançamento Editora Globo.
2 - Lendas Brasileiras em cordel - Arievaldo Viana (O curupira, o Boto, a Mãe do Ouro e a Mula-sem-cabeça), ilustradas por Jô Oliveira.
3 - O bicho Folharal - Arievaldo / Jô Oliveira, Editora IMEPH (Fortaleza-CE)
3 - O bicho Folharal - Arievaldo / Jô Oliveira, Editora IMEPH (Fortaleza-CE)
4 - Lendas Brasileiras para Jovens, de Luís da Câmara Cascudo - Editora Global, ilustrações de Jô Oliveira.
5 - Artes do Caipora - Editora Paulus - Marco Haurélio.
Por Marco Haurélio
Recebi, de Alexandre Carvalho, editor de infantojuvenis da Paulus, a melhor notícia de sexta-feira. Finalmente foi impressa a primeira edição do livro Artes do Caipora em cordel. A obra integra a coleção Mistura Brasileira, na qual já tenho publicado A lenda do Saci-Pererê.
Para se entender melhor a personagem deste novo livro, reproduzo, a seguir, um trecho da apresentação:
Presença marcante em todo o Brasil, desde o tempo em que havia muitas florestas e caça abundante, o Caipora é um duende que assombra e persegue os caçadores que abatem mais animais do que o necessário à sua sobrevivência. Embora seja confundido com o Curupira, tem alguns traços que ora o diferenciam, ora o aproximam desse mito. Os depoimentos dos primeiros cronistas que escreveram sobre os habitantes mais antigos do Brasil e suas crenças não citam o Caipora (ou Caapora), mas sobre o Curupira, a documentação é abundante.
A princípio, o Curupira era uma espécie de divindade protetora das árvores sem forma definida, provocador de verdadeiro pavor entre os índios, que evitavam deixar as malocas à noite. Segundo Câmara Cascudo, o “Curupira foi o primeiro duende selvagem que a mão branca do europeu fixou no papel e comunicou aos países distantes”. A citação deu-se numa carta assinada pelo padre José de Anchieta, datada de 31 de maio de 1560. (...)
LEIA MAIS: Visite também o blog CORDEL ATEMPORAL e veja a ampla pesquisa de Marco Haurélio no campo do folclore. www.marcohaurelio.blogspot.com.br