quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

SUCESSO TOTAL!

O lançamento do livro "O beabá do sertão na voz de Gonzagão", de Arlene Holanda e Arievaldo Viana, na última quarta-feira, 19/12, foi sucesso total. Presença contagiante de muitos amigos e público ávido em conhecer o conteúdo da obra, conforme se vê nas fotos a seguir.
Vaqueiros de Canindé prestigiaram o lançamento

Show magnifico da banda Cacimba de Aluá

 Com a nossa editora Albanisa Dummar

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

NÃO ESQUEÇA!


O Armazém da Cultura lança
O “beabá” do sertão na voz de Gonzagão
Amanhã, 19 de dezembro, no Dragão do Mar

Nos 100 anos de nascimento de LUIZ GONZAGA, o ARMAZÉM DA CULTURA lança uma expedição exploradora ao universo do sertão gonzagueano, capitaneada por Arlene Holanda e Arievaldo Viana e enriquecida pelas cores e formas de Suzana Paz.

Embora escrita a quatro mãos, O “beabá” do sertão na voz de Gonzagão é obra singular. Arievaldo e Arlene captam nas rimas e ritmos do cordel todo o múltiplo universo cultural nordestino presente na obra magistral de Luiz Gonzaga, o rei do baião. O límpido texto em prosa, contextualizado à obra de Gonzagão, descreve os costumes, a sabedoria, a cultura e a lida da gente nordestina. O livro é um verdadeiro be-a-bá do sertão em verso e prosa.

O resultado são 100 páginas em cordel, prosa, formas e cores, abordando os seguintes temas: forró, seca e inverno, feira, ofícios, folguedos, cangaço, fauna, flora, costumes, crenças.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

MORAES MOREIRA X ROBERTO CARLOS

 
 
Esbanjando talento e nordestinidade, o poeta Moraes Moreira resolveu parodiar - ou melhor, 'arremedar' Roberto Carlos com essa pérola que publicamos a seguir:


 ESSE CABRA SOU EU

 (Moraes Moreira)

 
Sossega flor de açucena
Pro  mode o que assucedeu
Assunta, valeu a pena,
Juntim a gente cresceu
Nós nunca perdeu a mira
Se inziste quem te admira
Esse cabra sou eu!

 
Deita no leito do ri
Imbala o sonho que é teu
Nas águas do desafi
O amor quem foi que te deu?
Quem muito ama não drôme
Carece dizer o nome?
Esse cabra sou eu
 

No fundo dos horizonte
Mil vezes o sol nasceu
Briando pur  traz os monte
Alumiando esse breu
Te amando pro toda a vida
Vou priguntar, quem duvida?
Esse cabra sou eu!
 

No imaginaro castelo
Que o nosso amor se valeu
O sentimento eu martelo
Assim que nem um Romeu
Nas foia desse romance
Se tem arguem que te alcance
Esse cabra sou eu!
 

Os verso mais delirante
O teu poeta inscreveu
Sou o mió dos amante
Que o mundo já conheceu
Astuto, matuto esperto    
Arremedando o Roberto
Esse cabra sou eu!


O poema foi enviado pelo poeta José Walter Pires, irmão do cantor.