quinta-feira, 9 de agosto de 2012

ALENCAR NAS RIMAS DO CORDEL


A coleção ALENCAR NAS RIMAS DO CORDEL é composta de oito adaptações em cordel de romances do escritor cearense José de Alencar (1829-1877), selecionados entre os títulos mais relevantes de sua produção literária. Levando em conta a diversidade de temáticas, foram escolhidos três romances indianistas, três urbanos/de costumes e dois regionalistas. Oito cordelistas de reconhecimento notório no meio literário foram selecionados para assinar as versões:

Títulos da Coleção
Adaptadores
Iracema
Stélio Torquato
O Guarani
Fernando Paixão
Ubirajara
Godofredo
Lucíola
Marco Haurélio
A Viuvinha
Rouxinol do Rinaré
Senhora
Gadelha do cordel
O Sertanejo
Evaristo Geraldo
O Tronco do Ipê
Arievaldo Viana

José de Alencar é um dos escritores cearenses de maior relevância no cenário nacional. Considerado por muito analistas como o fundador de uma literatura nacional, suas obras podem ser classificadas dentro de quatro tendências: indianistas, urbanas/de costumes, regionais e históricas. Um dos primeiros a explorar temáticas brasileiras como a fauna, a flora, o elemento indígena, a obra de Alencar foi decisiva para criar uma feição nacionalista nas letras, valorizando a língua portuguesa e a cultura brasileira. A obra de José de Alencar oferece subsídios para entendimento da formação da sociedade brasileira, sobretudo em relação ao elemento indígena e suas relações com o colonizador. É importante, porém, fazer uma leitura crítica, considerado a época em que as obras foram escritas e as interpretações da historiografia atual para os contextos expostos.

O cordel teve, ao longo do tempo, estreita ligação com obras literárias em prosa. Desde o século XIX, histórias europeias e orientais vêm sendo adaptadas em verso por poetas nordestinos, constituindo-se no primeiro ciclo temático do cordel. A adaptação de romances em cordel facilita o acesso a obras da literatura erudita, sendo extremamente oportuna sua utilização na sala de aula e em projetos de leitura. Além de atrair o leitor, por se utilizar de uma forma de expressão já conhecida e apreciada, constituem-se em um estimulo a para uma leitura posterior da obra original. Em relação ao romance brasileiro, um dos primeiros adaptados para o cordel foi Iracema, pelo poeta Alfredo Pessoa, em 1927. O livreto alcançou grande popularidade, sendo responsável por difundir a obra de Alencar em um circuito de leitores oriundos da zona rural, com pouco grau de instrução formal. Inspirado nessa experiência pioneira, esta coleção objetiva a difusão da obra do escritor, da literatura de cordel, bem como os estudos críticos relacionados aos contextos históricos e sociais.
 
 
Nota: A coleção ALENCAR NAS RIMAS DO CORDEL integra o catálogo do ARMAZÉM DA CULTURA.
 
FONTE: CORDEL ATEMPORAL - www.marcohaurelio.blogspot.com

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

RUMO A BIENAL DE SÃO PAULO



Durante minha estada na BIENAL DO LIVRO DE SÃO PAULO vou aproveitar para fazer divulgação e pré-lançamento de dois novos livros, adaptação de contos de Hans Christian Andersen - O SOLDADINHO DE CHUMBO E A BAILARINA DOURADA e JOÃO GRILO E CANCÃO DE FOGO TECENDO A ROUPA NOVA DO IMPERADOR, ambos em cordel, pela FRANCO EDITORA, de Juiz de Fora-MG.
Eis as capas e a sinopse das obras:

O SOLDADINHO DE CHUMBO E A BAILARINA DOURADA

Um menino recebe de presente uma bela coleção de soldadinhos
de chumbo, todos iguais. Exceto um, que se diferencia dos demais
por lhe faltar uma perna. O soldadinho perneta se apaixona
pela bailarina de papel e desperta a ira e a inveja de um palhacinho
malvado. Esse conto de Andersen aparece numa versão em literatura
de cordel.
Temas abordados: inveja, amor, aventura.



JOÃO GRILO E CANCÃO DE FOGO TECENDO
A ROUPA NOVA DO IMPERADOR

João Grilo e Cancão de Fogo, dois astutos trapaceiros, fazendo-se passar
por alfaiates, convenceram determinado imperador de que poderiam
fazer uma roupa muito bonita e cara, mas apenas as pessoas muito
inteligentes conseguiriam vê-la. Fingindo tecer fios invisíveis, os dois
trapaceiros receberam baús cheios de riqueza... Até que, um dia...
Temas abordados: esperteza, poder,vaidade.


terça-feira, 7 de agosto de 2012

GONZAGÃO NA BIENAL DE SÃO PAULO


Dia 13 de agosto, segunda-feira, eu e Jô Oliveira estaremos na BIENAL DO LIVRO DE SÃO PAULO lançando O REI DO BAIÃO, DO NORDESTE PARA O MUNDO, no estande da editora PLANETA JOVEM, a partir das 14h30. Nesse mesmo evento, lançarei a versão em cordel do romance O TRONCO DO IPÊ, do romancista cearense José de Alencar, pela editora ARMAZÉM DA CULTURA, juntamente com o poeta Stélio Torquato, que lançará sua versão de IRACEMA. A coleção com 8 títulos foi coordenada por ARLENE HOLANDA.


Jô Oliveira e Arievaldo Viana (Feira de Porto Alegre-RS)