sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

CARNAVAL NO CEARÁ


O maior humorista do mundo CHICO ANYSIO será o grande homenageado do Carnaval 2012 no Estado do Ceará. Duas cidades o escolheram para a homenagem: Maranguape, terra natal do artista e Fortaleza, capital de todos os cearenses.
Representado o homenageado, que tá dodói, porém melhorando a cada dia, vem o seu filho, o também humorista e empresário ANDRÉ LUCAS. Ele marcará presença
EM MARANGUAPE: dia 10, amanhã, sexta, à noite, durante a programação do pré-carnaval.
EM FORTALEZA: Sábado à noite, dia 11, no Aterro da Praia de Iracema, no encerramento do Pré-Carnaval da capital. Na ocasião teremos o Show do nosso querido colega FALCÃO. O André Lucas não fará show. Vem só representando o pai.
Apresentando o Carnaval oficial de Fortaleza, na Domingos Olímpio estarei eu: ZEBRINHA.
VISITA AO TEATRO CHICO ANYSIO: Na agenda do humorista ANDRÉ LUCAS está também uma visita ao TEATRO CHICO ANYSIO, local onde dias 10 e 11 de dezembro de 2011, ele fez seu show A MESMA COISA DIFERENTE.
 
Humorista cearense FALCÃO

Fonte: BLOG DO ZEBRINHA
(Humorista Jáder Soares)
http://zebrinha-palestras.blogspot.com/

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CORDEL NA SAPUCAÍ

Salgueiro contará histórias da literatura de cordel no carnaval

Dos versos e rimas dos cordéis veio a inspiração para o carnaval da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, do Grupo Especial do Rio, para este ano. Poético, lúdico e arretado, assim promete ser o desfile da vermelha e branca da Zona Norte que vai levar para a Marquês de Sapucaí o enredo “Cordel branco e encantado”, dos carnavalescos Renato e Márcia Lage.

Dois anos após levar para a Avenida os livros que marcaram época com o enredo “Histórias sem fim”, o Salgueiro volta apostar na literatura para conquistar o décimo título de campeã do carnaval carioca, o último foi em 2009, com "Tambor". 

É com a mesma força do cangaço e fé dos nordestinos que a vermelha e branca promete fazer o seu carnaval, dessa vez, sem imprevistos.

Tema com viés rústico, popular e com raízes regionalistas, a literatura de cordel também inspirou a “furiosa”, como é conhecida a bateria do Salgueiro, comando do mestre Marcão. Zabumba, sanfona e triângulos vão se juntar aos pandeiros e tamborins numa ousada mistura de samba com baião. Segundo Marcão, os ritmistas responsáveis pelo “novo som” são da própria comunidade.

“A ideia surgiu do próprio enredo. O baião é um ritmo com um compasse que se encaixa perfeitamente ao samba. Ele casa com as bossas (como são chamadas as paradinhas), formando uma cadência não vista antes. É um risco, mas sei que não só a Sapucaí, mas os jurados também vão se emocionar com a ‘furiosa’”, disse ele, que está há oito anos no comando da “furiosa”.



A agremiação vai representar na avenida obras, personagens e cenários que fizeram história com os folhetins em todo o país. Segundo Renato Lage, a escola vai mostrar imagens comuns neste tipo de literatura, que aborda temas históricos, religiosos e fantásticos. Com direito a coroação e transformações em plena Avenida, os escritores também não serão esquecidos.

“Vamos mostrar as imagens dessas obras maravilhosas, como ‘O Pavão Misterioso’, essa abordagem que eles fazem da poesia, em cima do misterioso, dos fatos históricos. A gente vai mostrar personagens citados na literatura de cordel, como, no religioso, Padre Cícero, na história, Lampião, no fantástico, as assombrações, como a cobra boitatá, a caipora e o lobisomem”, contou.

Reis e cavaleiros em feira nordestina
Depois de levar o King Kong na Central do Brasil no carnaval de 2011, o Salgueiro vai manter o bom humor neste ano, mas de uma maneira mais poética e sutil. O abre-alas vai representar um feira medieval, mas com referências nordestinas. Reis, rainhas e cavaleiros vão se misturar a cangaceiros e mamulengos para mostrar a origem da literatura de cordel no Brasil.

“O carro terá alguns signos medievais, como escudos, reis e cavaleiros, mas o que predomina é mais essa coisa do folclore. Algo bem feira nordestina, mas medieval, dentro dessa brincadeira que a gente quer propor. Esse enredo já é um enredo muito mais cultural, muito mais regional, tem todo um tom poético que é próprio do tema. Ele é alegre por ser colorido”, disse Renato.

Um dos contos mais famosos da literatura de cordel, “O pavão misterioso”, de José Camelo de Melo Rezende, virá representado num dos sete carros alegóricos que o Salgueiro vai levar para a Sapucaí. O carnavalesco Renato Lage adiantou que a alegoria funcionará como uma espécie de geringonça, com vários movimentos. Para ele, a alegoria promete causa impacto na Avenida.

“’O pavão misterioso’ é um folheto cujos ‘objetos misteriosos’ possuem um quê de realidade, demonstrando uma vez mais que a magia é parceira e precursora da ciência. Então a gente vai fazer essa coisa de uma forma meio lúdica e fantasiosa, que é muito bacana. E esse pavão vem grandioso, representado como uma grande geringonça, cheia de engrenagens”, disse Renato.
Bateria virá de Lampião
Se em 2011 a bateria chamou a atenção ao entrar na Avenida vestida como os policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), este ano os ritmistas virão de Lampião. Já a fantasia da rainha Viviane Araújo ainda é mantida em segredo pelo carnavalesco.

Renato Lage adiantou, ainda, que as baianas virão no mesmo setor da “furiosa, representando Maria Bonita, e o casal de mestre-sala e porta-bandeira Sidclei e Gleice Simpatia serão “o brilho do sol do sertão” e “o luar do sertão”.

Grande, folclórica e com muito luxo. Assim pode ser resumida a alegoria que vai representar “A barca da encantaria”, outro clássico da literatura de cordel. Já o quinto carro, vai representar os mitos e as lendas, com esculturas de personagens folclóricos como a mula-sem-cabeça, boitatá e o lobisomem. Este último, aliás, vai se “transformar” em plena Avenida, no meio do desfile.

Para encerrar o desfile, o Salgueiro fará uma homenagem aos poetas com uma grande coroação: “No final desse carnaval nós faremos uma homenagem, uma coroação a todos os poetas nordestinos dessa literatura maravilhosa e popular que é o cordel. A gente pede licença para mostrar essa arte, com o nosso estilo, e fazer deste um carnaval arretado”, concluiu Renato.

Depois do quinto lugar em 2011, o Salgueiro será a terceira escola a desfilar na segunda-feira (20), entre 23h10 e 23h44, com 3,8 mil componentes e 35 alas, buscando ocupar o lugar mais alto do pódio. O samba de autoria de Marcelo Motta, Tico do Gato, Ribeirinho, Dílson Marimba, Domingos PS e Diego Tavares será interpretado por Quinho, Serginho do Porto e Leonardo Bessa.
Fonte: G1

VEJA NAS POSTAGENS MAIS VISITADAS (Sala de Reboco) artigo publicado em junho do ano passado sobre o mesmo assunto.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

EXCELENTE NOTICIA


A peleja de Chapeuzinho Vermelho com o lobo mau e O coelho e o jabuti, dois livros que fiz em parceria com Jô Oliveira para editora Globo foram selecionados para o catálogo da feira de livros infanto-juvenis mais importante do planeta, a “Bologna Children’s Book Fair”, na Itália. É a segunda vez que um trabalho de minha autoria é incluído nesse importante catálogo, produzido pela FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil). A primeira vez foi com o livro “Padre Cícero, o santo do povo”, da Editora Demócrito Rocha, ilustrado por João Pedro do Juazeiro e Arlene Holanda. O catálogo traz textos em inglês e está disponível no formato PDF no site da FNLIJ - http://www.fnlij.org.br/


O coelho e o jabuti
Arievaldo Viana. Illustrations by Jô Oliveira. Globo.
(unpaged) ISBN 9788525050595
Many popular tales boast rabbit and tortoise as main characters. The rabbit is smart and fast; the tortoise is renowned for being lazy and slow. In this cordel tale/poem, we will find both animals racing each other. The bet indicated that the rabbit would win, but the tortoise resorted to a scheme to defeat the enemy and, to everybody’s surprise, eventually wins. The story is told in verse and includes well-colored naïf style illustrations by Jô Oliveira. Like in all cordel stories, the conclusion includes a role model lesson: you should never underestimate the other; each individual has his/her own talent. That is a valid lesson for human beings as well. (NMS)


A peleja de Chapeuzinho Vermelho com o Lobo Mau
Arievaldo Viana. Illustrations by Jô Oliveira. Globo. (unpaged)

ISBN 9788525050151
The classical Grimm’s story, so much visited and revisited by contemporary authors, with its values and revisited characters, repaginated, deconstructed, now appears in a cordel version. It is now recounted by Viana, in order to preserve the original tale, whose innovation deals with the language, and it is beautifully illustrated by Jô de Oliveira. At the end, Arievaldo adds a little version where the wolf is cheated out by the Lilttle Red Riding Hood’s grandmother and dies before he can cause any damage. The author, however, decides he cannot do without the final Charles Perrault’s admonishing verses. (SC)

CLIQUE NAS CAPAS PARA AMPLIAR

OS DONOS DA BOLA


O ilustrador Jô Oliveira teve mais um trabalho selecionado no catálogo da FNLIJ. Trata-se do livro sem palavras intitulado "OS DONOS DA BOLA" que conta de forma maravilhosa a "reinvenção" do futebol aqui no Brasil, lançado pela editora Escala.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

REVISTA "DE REPENTE"

Capa da Revista de Repente nº 86

No Crato-CE encontrei um guerreiro da cultura cordeliana, o poeta Pedro Costa, que há mais de 15 anos vem mantendo a revista DE REPENTE, grande divulgadora do cordel e da cantoria.

A revista De Repente nasceu no dia 04 de dezembro de 1994, na necessidade de se criar um órgão de revitalização e divulgação de literatura de cordel, mas também a entrevista com repentistas, artistas e pesquisadores da literatura popular.
Criada para divulgar a literatura de Cordel os acontecimentos do Piauí, do Brasil e do Mundo, com objetivo de divulgar, preservar e resgatar a cultura popular nordestina, procurando por este meio registrar trabalhos históricos e nomes de poetas imortais. Nesses quinze anos de existência e experiência a revista demonstrou seu papel principal no campo do Jornalismo Cultural e intelectual. A revista foi lançada no mercado cultural com a proposta de disseminar estudos e reflexões construídos por cordelistas, pesquisadores, professores, jornalistas e amantes da cultura. Os artigos em cordéis revelam a dimensão da diversidade de temas que a LITERATURA DE CORDEL pode propor e aborda na discussão da atualidade. Atualmente a periodicidade da REVISTA DE REPENTE é mensal e distribuída através de assinaturas e vendas avulsas e livrarias, bancas de jornais e pelos seus colaboradores.
Nosso esforço também é levar a revista até a escola não para divulgar a REVISTA mas atrair novos leitores e com isso contribuindo para o futuro de novas gerações. Um país de leitores forma sociedade opinião própria de atitude, virtude, cidadania, enriquecimento cultura vastos e suas diversidades. A REVISTA DE REPENTE, vem se perpetuando ao longo desses quinze anos uma consolidação cultural já mais vivida aqui no Estado do Piauí para o Brasil e o Mundo. A preeminência adquirida ao longo dessa caminhada pesquisa afins, a intensidade e qualidade de sua produção justificam o investimento atual na criação de um espaço editorial próprio. A proposta reúne esforços e visa articular um conjunto de iniciativas que ao longo dessa jornada, vêm sendo reconhecido pelo um público ético cultural nos assuntos da CULTURA POPULAR.
 

SEMINÁRIO DE CORDEL NO CRATO

O poeta Willian Brito entrevista Arievaldo e Gonçalo Ferreira da Silva
na rádio São Francisco do Crato-CE

O III Seminário de Literatura de Cordel, realizado no Crato-CE, foi sucesso total. Participação especial de boa parte do colegiado da ABLC (Academia Brasileira de Literatura de Cordel) com os acadêmios Gonçalo Ferreira da Silva (presidente da instituição), Pedro Costa, Moreira de Acopiara, Dalinha Catunda, Josenir Lacerda, Sávio Pinheiro e Arievaldo Viana.
Destaque também para o animado ciclo de palestras, que contou com a presença, dentre outras, do grande Chico Pedrosa.

Meus agradecimentos a todos os poetas da Academia do Crato, em especial a Anilda Figueiredo, Josenir Lacerda, Willian Brito, Nezite, Luciano Carneiro, Eugênio, Raul Poeta e todos os demais.

O evento recebeu também a presença de Daniele Del Giudice, da seção de Depósito Legal da Biblioteca Nacional, atenta a todos os debates e, principalmente, à produção dos poetas da região.