quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
CONTADOR DE VISITAS
Os números não mentem. No rodapé desta página encontra-se um contador de visitas que acusa a incrível marca de quase 300 mil visitas em apenas um ano e oito meses de atividades. Obrigado a todos que visitaram, postaram comentários, seguiram e curtiram este blog.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
CARICATURAS
O cartunista paraibano William Jeovah, meu conhecido desde o início da década de 1990, retomou o contato via facebook e brindou-me com duas caricaturas geniais. Uma minha e outra de Leandro Gomes de Barros, o mestre do cordel, cuja biografia escrevi e deverá sair da gaveta agora em 2013.
William (Jeovah de) Medeiros, 44 anos, natural de Campina Grande, Paraíba,
reside atualmente em João Pessoa (PB). Começou a publicar caricaturas aos 17
anos. Desde então, teve seus trabalhos publicados em jornais e revistas do
Brasil e de outros países. Desde 1996 ilustra a capa da Brasília em Dia e há 15
anos é diretor de arte da Rede Paraíba de Comunicação, além de ilustrar matérias
especiais do Jornal da Paraíba. Foi um dos coordenadores do Salão de Humor de
Campina Grande. Ilustrou vários livros, entre eles, a capa da série "O Guia do
Mochileiro das Galáxias". Foi premiado em diversos salões de humor, entre eles,
Piracicaba, Natal, Fortaleza e Aracaju. Foi indicado ao HQMIX 2004 ao prêmio de
melhor caricaturista. Atua como ilustrador e designer freelance.
* * *
300 MIL VISITAS!
Estamos em atividade há somente 1 ano e 7 meses e já chegamos pertinho da incrível marca de 300 mil visitas e mais de 200 seguidores. Acredito que antes da virada do ano novo, teremos atingido a marca dos 300 mil.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
SUCESSO TOTAL!
O lançamento do livro "O beabá do sertão na voz de Gonzagão", de Arlene Holanda e Arievaldo Viana, na última quarta-feira, 19/12, foi sucesso total. Presença contagiante de muitos amigos e público ávido em conhecer o conteúdo da obra, conforme se vê nas fotos a seguir.
Vaqueiros de Canindé prestigiaram o lançamento
Show magnifico da banda Cacimba de Aluá
Com a nossa editora Albanisa Dummar
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
NÃO ESQUEÇA!
O “beabá” do sertão na voz de Gonzagão
Amanhã, 19 de dezembro, no Dragão do Mar
Amanhã, 19 de dezembro, no Dragão do Mar
Embora escrita a quatro mãos, O “beabá” do sertão na voz de Gonzagão é obra singular. Arievaldo e Arlene captam nas rimas e ritmos do cordel todo o múltiplo universo cultural nordestino presente na obra magistral de Luiz Gonzaga, o rei do baião. O límpido texto em prosa, contextualizado à obra de Gonzagão, descreve os costumes, a sabedoria, a cultura e a lida da gente nordestina. O livro é um verdadeiro be-a-bá do sertão em verso e prosa.
O resultado são 100 páginas em cordel, prosa, formas e cores, abordando os seguintes temas: forró, seca e inverno, feira, ofícios, folguedos, cangaço, fauna, flora, costumes, crenças.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
MORAES MOREIRA X ROBERTO CARLOS
Esbanjando talento e nordestinidade, o poeta Moraes Moreira resolveu parodiar - ou melhor, 'arremedar' Roberto Carlos com essa pérola que publicamos a seguir:
ESSE CABRA SOU EU
(Moraes Moreira)
Pro mode o que assucedeu
Assunta, valeu a pena,
Juntim a gente cresceu
Nós nunca perdeu a mira
Se inziste quem te admira
Esse cabra sou eu!
Deita no leito do ri
Imbala o sonho que é teuNas águas do desafi
O amor quem foi que te deu?
Quem muito ama não drôme
Carece dizer o nome?
Esse cabra sou eu
No fundo dos horizonte
Mil vezes o sol nasceuBriando pur traz os monte
Alumiando esse breu
Te amando pro toda a vida
Vou priguntar, quem duvida?
Esse cabra sou eu!
No imaginaro castelo
Que o nosso amor se valeuO sentimento eu martelo
Assim que nem um Romeu
Nas foia desse romance
Se tem arguem que te alcance
Esse cabra sou eu!
Os verso mais delirante
O teu poeta inscreveuSou o mió dos amante
Que o mundo já conheceu
Astuto, matuto esperto
Arremedando o Roberto
Esse cabra sou eu!
O poema foi enviado pelo poeta José Walter Pires, irmão do cantor.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
CIDADÃO CANINDEENSE
A nossa curta passagem pela terra é composta de etapas que,
a rigor, deveriam servir para melhorar a nossa trajetória enquanto seres
humanos na vida afetiva, profissional e social. É pena que nem todos conseguem
reter experiências, conquistar e manter amizades, buscar o aperfeiçoamento de
suas ações e granjear o respeito e a simpatia das pessoas que o cercam. Uma das
etapas mais importantes de minha vida foi vivenciada em Canindé, cidade que me
adotou no começo de 1980, com a qual eu já flertava desde o começo da década
anterior, quando vinha acompanhado de meus pais ou dos meus avós para os
festejos de São Francisco das Chagas ou para a animada Noite de Natal. Posso
dizer, com segurança, que o período que vivi efetivamente naquela cidade, de
1980 a 1992 (e depois a trabalho, em períodos intercalados) foi uma etapa
proveitosa da minha vida, que serviu para o meu amadurecimento em todos os
sentidos. Conquistei sólidas amizades, das quais eu citaria duas em especial: o
professor Laurismundo Marreiro, espécie de guru da nossa geração de literatos e
artistas gráficos e o historiador Chico Karam, ambos já falecidos. Eles e
outras pessoas (que prefiro não citar, para não omitir nomes e cometer
injustiças) foram essenciais na minha formação.
Em Canindé militei na imprensa (escrita e falada) e na
política (como publicitário) e na área da cultura tendo desempenhado essas
tarefas com dedicação e afinco, sempre obtendo resultados satisfatórios. Foi lá
que lancei as sementes do meu projeto Acorda Cordel na Sala de Aula, na época
do então secretário de educação Celso Crisóstomo, prefeito eleito daquele
município no pleito recém-findo.
Por esses e outros laços de identificação com aquele
município, recebo com muito orgulho o título de CIDADÃO CANINDEENSE, concedido
pela Câmara Municipal de Canindé, por iniciativa da vereadora Zeleide Araújo.
Fiquei muito grato pela lembrança, honrado com esse reconhecimento e me fiz
acompanhar, dentre outros, do amigo Antônio Anastácio Pereira (o Jaspion) uma
das pessoas que sempre estiveram presentes nas minhas atividades do dia-a-dia.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
LANÇAMENTO
O Armazém da Cultura lança
O “beabá” do sertão na voz de Gonzagão
Embora escrita a quatro mãos, O “beabá” do sertão na voz de Gonzagão é obra singular. Arievaldo e
Arlene captam nas rimas e ritmos do cordel todo o múltiplo universo cultural
nordestino presente na obra magistral de Luiz Gonzaga, o rei do baião. O
límpido texto em prosa, contextualizado à obra de Gonzagão, descreve os
costumes, a sabedoria, a cultura e a lida da gente nordestina. O livro é um verdadeiro
be-a-bá do sertão em verso e prosa.
O resultado são 100 páginas em cordel, prosa, formas e
cores, abordando os seguintes temas: forró, seca e inverno, feira, ofícios,
folguedos, cangaço, fauna, flora, costumes, crenças.
Por
ocasião do lançamento teremos:
Bate-papo
sobre o tema: Luiz Gonzaga e as identidades nordestinas - participação
dos autores e convidados: Geraldo Amâncio (Apresentador e repentista), José Rômulo (produtor do
programa Reouvindo o Nordeste), Elba Braga
Ramalho (doutora em Musicologia) e Sulamita
Vieira ( doutora em Sociologia).
Apresentação
musical:
Dilson Pinheiro e banda Cacimba de Aluá.
Sobre
os autores:
Arlene
Holanda
Nasci
numa comunidade rural chamada Córrego de Areia, em Limoeiro do Norte, no Ceará.
As músicas de Luiz Gonzaga marcaram presença em minha infância: minha mãe
era grande fã. Várias fotos do artista decoravam o interior de sua mala.
Gostava especialmente das canções A morte do Vaqueiro, O cheiro da Carolina e
me divertia ouvindo Lorota boa e Siri jogando bola. A curiosidade e o gosto por
histórias me fez escolher o curso de História, o interesse por educação
determinou a escolha da especialização em Ensino de História e História da
África. Gosto também de ilustrar e criar objetos e estampas, quase do mesmo tanto
que de escrever. Especializei-me também em Artes Visuais. Escrevo em variados
gêneros e estilos literários. Tenho uns 34 livros publicados, entre literatura
(adulto, infantil e juvenil), didáticos e obras complementares. Seis títulos de
minha autoria foram selecionados para compra em editais do MEC (PNBE E PNLD).
Fui ganhadora de vários editais e prêmios: da Fundação Nacional do Livro
Infantil e Juvenil – FNLIJ, Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do
Estado do Ceará e Secretaria de Cultura de Fortaleza. Além de escritora, atuo
também como editora, educadora, ilustradora e designer.
Nasci
no Sertão Central do Ceará, fui criado com feijão de corda, cuscus e rapadura,
à luz de lamparina, bebendo água de pote e ouvindo forró de Gonzagão. A música
de Luiz Gonzaga inunda meus ouvidos desde que me entendo por gente, forte,
autêntica, telúrica, atemporal! As primeiras músicas que me peguei cantarolando
quando menino foram “Siri jogando bola” jogando bola”, “Forró de Mané Vito” e
“A letra I”. ”. No meu entender de menino, aquilo já existia desde o começo das
Eras, estava no meu sangue e no DNA do povo nordestino.
Alfabetizei-me
em meados da década de 1970, graças ao valioso auxílio da Literatura de
Cordel.Tive como referência o meu pai, Evaldo Lima e minha avó, Alzira de Sousa
Lima, que liam folhetos de cordel em voz alta para as crianças da família.
Muito cedo descobri minha vocação poética, mas só comecei a publicar no final
da década de 1990: uma caixa de folhetos com 10 títulos chamada Coleção Cancão
de Fogo, sucesso imediato de vendas e de crítica.
Idealizei
e realizei o Projeto Acorda Cordel na Sala de Aula, que utiliza a poesia
popular como ferramenta paradidática, sucesso em diversos estados brasileiros.
Sou membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
Tenho
mais de 100 folhetos publicados e dezenas de livros, alguns dos quais adotados
pelo MEC através do PNBE (Programa Nacional da Biblioteca Escolar) e outros
programas governamentais.
Sobre
a Ilustradora
Suzana Paz
Nasci em
Fortaleza, Ceará. Sou ilustradora e designer gráfica. Ilustrei vários livros em
editoras da capital cearense como: O mistério da professora Julieta, O diário
do Sol, Buá-buá, chuá-chuá, entre outros. Na minha infância e adolescência
sempre desenhei um universo colorido, com histórias e personagens que só eu
conhecia. Atualmente trabalho no Armazém da Cultura, fazendo o que mais gosto:
livros.
Para ilustrar O
“beabá” do sertão de Gonzagão desenvolvi um estilo com referência na arte naif,
nas esculturas em madeira policromada dos artistas do Cariri, nas peças de
barro da escola artística de mestre Vitalino. Dei preferência as cores
primárias, presentes no tecidos de chitão, nas flores de papel crepom e nas
bandeirinhas de São João.
Serviço:
Lançamento
do livro
Data: 19 de dezembro de 2012Hora: 19:30
Local: Espaço Rogaciano Leite Filho
Centro Dragão do Mar
Rua Dragão do Mar, 81
Fone: (85) 3488.8616
Editora: Armazém da Cultura
Preço de capa: R$ 50,00
Preço de lançamento R$ 40,00
ISBN:
978-85-63171-53-5
Fone: (85) 3224.9780segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Rádio Câmara de Brasilia
Arievaldo Viana lança:
A vida de Luiz Gonzaga em forma
de literatura de cordel
Bloco 1
No programa Aplauso, deste sábado você ouve a segunda parte da série de oito programas mensais dedicados ao centenário de Luiz Gonzaga. Nos programa serão abordados diferentes aspectos da vida do Rei do Baião que completaria 100 anos, em 13 de dezembro deste ano. O escritor Arievaldo Viana é o entrevistado da jornalista Carmen Delpino. Ele é autor do livro “Rei do Baião - do Nordeste Para o Mundo”, onde conta a vida de Luiz Gonzaga em forma de literatura de cordel. Arievaldo Viana é especialista em cultura popular, radialista, cordelista e conhece profundamente a trajetória de Luiz Gonzaga. Na entrevista, ele conta detalhes da infância pobre de Gonzaga e fala do talento precoce do artista. Arievaldo Viana também revela o fascínio do Velho Lua pelo cangaceiro Lampião.
Apresentação: Carmen Delpino
Selo postal do centenário, por Jô Oliveira
Link para a postagem completa:
PELAS ESTRADAS DO SERTÃO
Apesar da inclemente estiagem que assola o sertão cearense, ainda é possível flagrar aspectos de rara beleza, principalmente na fauna e flora nativa. O bioma da caatinga, um dos mais ricos de todo o planeta, vem sendo massacrado décadas após décadas por pura desinformação de seus habitantes. Ainda se pratica as queimadas e o corte indiscriminado das plantas sertanejas. Ao fundo, nas margens dessa estrada que liga a BR-020 ao município de Itatira, vemos uma pilha de troncos de árvores derribadas, possivelmente em alguma broca, árvores que certamente irão abastecer o forno de alguma padaria ou, quando muito, virar estacas para cercar algum terreno. Felizmente essa árvore secular resiste bravamente, graças ao apego de 'seu' Domingos, o propritário do quintal onde ela se encontra encravada há tantas décadas.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
SOLENIDADE NA AL
O deputado Lula Morais (PCdoB) homenageando a Orquestra Eleazar de Carvalho,
o cantor Raimundo Fagner (representado por sua irmã Marta Lopes) e o poeta Arievaldo
Agradecimento de Arievaldo Viana
Saúdo primeiramente
A todos os deputados
Às demais autoridades
E artistas convidados
Nesta solene sessão
Em nome de Gonzagão
E dos homenageados.
Ao nosso LULA
MORAIS
Meus cumprimentos primeiros
Por fazer esta homenagem
Junto com seus companheiros
Ao saudoso Gonzagão
O grande Rei do Baião
Orgulho dos brasileiros.
Um
mandato comunista
Deve
sempre se orgulhar
Dos
heróis de nossa gente
E
sua luta sem par
Em
defesa do povão
Da terra
e da tradição
Da
Cultura Popular!
Também a Raimundo
Fagner
Pelo seu grande trabalho
Sempre divulgando o mestre
Buscando o melhor atalho;
E usando uma rima destra
Quero saudar a orquestra
Eleazar
de Carvalho.
A Orquestra aqui citada
Tem um trabalho bonito
Misturando o popular
Com pitadas do erudito;
E Fagner, na mesma saga,
Fez dois discos com Gonzaga
Equiparando-se ao mito.
Nosso Carneiro
Portela
Tem a cara do sertão
Sempre foi divulgador
Do eterno Rei do Baião,
Seu legado não é pouco
Com o Nordeste “Cabôco”
De Mãe Preta e Pai João.
Paulo
de Tarso é poeta
Traz rimas de caminhão
Lá dos confins de Tauá
Traz seus folhetos na mão
Vai portanto o meu abraço
Para o bom Paulo
de Tarso
Colega de profissão.
O nosso fotógrafo Arlindo
Que é colecionador
Da obra de Gonzagão
Da cultura um lutador;
E com as bênçãos de Deus
Eu louvo Dimas
Matheus
E a Casa do Cantador.
Nosso Pedrinho
Sampaio
Na mesma arte se irmana
Grande comunicador
E cordelista bacana
Nesta saudação que faço
Receba pois, o abraço,
De Arievaldo
Viana.
Sou matuto cearense
Nasci no Sertão Central
Gibão e chapéu de couro
Foram o primeiro enxoval
Faço repente brincando...
Aqui vou me apresentando
Para todo o pessoal.
Do espaço sideral
A minha energia emana
O meu verso soa claro
Doce como mel da cana
Sou poeta de cordel
Trovador, o menestrel
Arievaldo
Viana.
Agora passo a falar
Do grande homenageado
Sanfoneiro de talento
Compositor inspirado;
Para meu verso singelo
Ficar mais forte e mais belo
Em Martelo Agalopado:
Muito jovem
partiu da Caiçara
Pra servir o
Exército Brasileiro
Fortaleza
serviu de paradeiro
Acolhendo
mais um pau-de-arara
A primeira
sanfona foi bem cara
Lá no Mangue
a carreira foi inglória
Mas um dia
viu os louros da vitória
Uma ave
serviu-lhe de alavanca
Foi voando nas asas da
Asa Branca
Que Gonzaga escreveu a
sua história.
Fortaleza, 5 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Centenário de Luiz Gonzaga é celebrado
com solenidade na AL nesta quarta-feira
Luiz Gonzaga - Foto: Divulgação
Os cem anos de nascimento de Luiz Gonzaga serão celebrados na tarde desta quarta-feira (05/12), às 17h, com sessão solene na Assembleia Legislativa. A homenagem, que será realizada no Plenário 13 de Maio, foi solicitada pelos deputados Fernanda Pessoa (PR), Lula Morais (PCdoB), Paulo Facó (PTdoB) e Fernando Hugo (PSDB).
Para Fernanda Pessoa, Luiz Gonzaga foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. “Cantando acompanhado de sua sanfona, levou para o resto do País a alegria das festas juninas e dos forrós pé de serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado”, acrescenta.
De acordo com a deputada, admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Caetano Veloso, entre outros, o “genial instrumentista e sofisticado inventor de melodias e harmonias”, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Jiló (1949) e Baião de Dois (1950).
“Luiz Gonzaga simbolizou o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico a assumir a nordestinidade representada pela sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz”, pontua a parlamentar.
Para o deputado Lula Morais, essa é uma data de grande importância para a cultura do Nordeste. “O Mestre Lula, como era conhecido Luiz Gonzaga, foi um marco para a música do povo do sertão. Através de suas letras, todo o Brasil passou a conhecer o Nordeste de forma simples e autêntica", afirma.
Segundo o parlamentar, a coragem de Luiz Gonzaga como retirante e como divulgador da cultura nordestina representa um orgulho para todos nós e por isso o 13 de dezembro, data do centenário, deve ser celebrado com muita alegria.
Na ocasião, personalidades relacionadas à cultura do Nordeste e à obra de Luiz Gonzaga serão homenageadas, entre elas: o cantor e compositor cearense Raimundo Fagner; a Orquestra Eleazar de Carvalho; o cordelista Arievaldo Viana Lima; o colecionador da obra de Luiz Gonzaga, Arlindo Barreto; o presidente da Casa do Cantador, Dimas Mateus; o cordelista Paulo de Tarso; o apresentador do programa Nordeste Caboclo, Carneiro Portela; o apresentador do programa Gonzagão na Cidade, Pedro Sampaio, e o programa Gonzagando da Rádio FM Assembleia.
RT/LF