tag:blogger.com,1999:blog-6301633512284552181.post3149251243105382840..comments2024-03-22T17:58:35.797-07:00Comments on ACORDA CORDEL: TAÍ UMA QUE EU NÃO SABIA...CANCAO DE FOGOhttp://www.blogger.com/profile/09857394995591864324noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-6301633512284552181.post-47451374810089160542017-06-08T03:24:56.081-07:002017-06-08T03:24:56.081-07:00Você tem toda razão, Eduardo Macedo. Essa 'est...Você tem toda razão, Eduardo Macedo. Essa 'estória' de FOR ALL é pura invenção. Com certeza FORROBODÓ designava um baile brejeiro e não um ritmo musical. Quando menino eu ouvi muito o povo sertanejo dizer. Vai ter um samba na casa de fulano. Vamos pro samba. O samba também era sinônimo de ajuntamento, de festança, de folia. Os ritmos tocados eram xote, baião, mazurca, chorinho, arrasta pé etc. O conjunto com formação tradicional tinha sanfona, zabumba, triângulo e bandeiro. Alguns usavam instrumento de corda para acompanhar os chorinhos. Vem daí a minha indignação contra as bandas de FORRUIM, o tal 'forró de plástico' ou genérico, que se apropriou do termo FORRÓ e empurrou para o gueto os autênticos cultores da arte, que hoje se abrigam sob o rótulo de PÉ DE SERRA.<br />CANCAO DE FOGOhttps://www.blogger.com/profile/09857394995591864324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6301633512284552181.post-42821108720548002072017-06-07T06:19:21.362-07:002017-06-07T06:19:21.362-07:00Poeta, minhas considerações sobre as origens dos t...Poeta, minhas considerações sobre as origens dos termos FORRÓ e BAIÃO: <br /><br />Essa tese do "for all", associada à presença dos estadunidenses no Nordeste durante a II Guerra Mundial, deve ser desconsiderada, pois o termo "forrobodó", que significa "confusão", é associado a bailes populares, arrasta-pés, desde o séc. XIX. Câmara Cascudo o encontrou numa edição de 1833 do jornal carioca Mefistófoles. Ainda no Rio de Janeiro, mas já na década de 10 do século seguinte, Chiquinha Gonzaga escreveu uma opereta com o título "Forrobodó - burleta de costumes cariocas". Assim, com esses dois exemplos apenas, penso que já nos munimos suficientemente no sentido de botar no mato essa tese anglicizante.<br /><br />Com relação a “baião”, explicação que ouvi e acho bastante razoável, é a de que o termo foi cunhado pela sociedade carioca, centro cultural e urbano do Brasil do século XIX, em referência a tudo que se encontra do Estado da Bahia pra cima, ou seja, a Região Nordeste, um BAIÃO sem fim.<br /><br />É isso. E o resto é “fólque lóre”!Eduardo Macedohttps://www.blogger.com/profile/13793803707210717038noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6301633512284552181.post-45136963377428467892011-06-10T12:49:43.899-07:002011-06-10T12:49:43.899-07:00Na verdade, os festivais solsticiais não ocorriam ...Na verdade, os festivais solsticiais não ocorriam somente no Egito. O culto de Adônis, na Ásia Menor, acabou influenciando sobremaneira o judaísmo (dele deriva o nome Adonai, com que Deus é designado em muitas passagens do Antigo Testamento) e, por tabela, o cristianismo. O deus sacrificado é um símbolo da natureza e do ciclo das estações. <br />Uma fonte sempre recomendável é O Ramo de Ouro, de sir James Fraser, obra-mestra da antropologia que discorre sobre os ritos da fertilidade e da forma como o culto ao deus sacrificado (no Egito, Osíris) foi utilizada pelos pregadores cristãos.marcohaureliohttps://www.blogger.com/profile/05784623798596382756noreply@blogger.com